segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Estou de volta. Embora o período real de ausência se tenha verificado entre os dias 23 e 27, decidi permanecer em repouso.
Agora que os agrafos e os pontos já lá vão e que tudo está a cicatrizar nas devidas condições é tempo de regressar. Regressemos então.

A começar um dislate de Sócrates. O Primeiro Ministro afirmou ontem, em Montevideu, que os EUA são um "exemplo" no respeito pelos direitos humanos e na defesa de uma visão humanista, sublinhando que estes valores estão no "coração" do povo norte-americano e na Constituição do seu país e acrescentou mesmo que "em matéria de visão humanista e respeito pelos direitos humanos, não encontro melhor exemplo do que os EUA, a política externa [norte-americana] valoriza estes pontos."
Realmente não há nada mais humanista e respeitador dos direitos humanos, que o digam os mexicanos, que o digam os prisioneiros de Guantanamo, que o digam todos aqueles que se encontram nos corredores da morte em diversos estados norte-americanos.
Enfim, um dislate do tamanho de um comboio, mas um comboio com muitas carruagens.

Souberam da existência do Congresso do PND neste fim-de-semana? Olhem eu pensei que o PND já tivesse acabado ou mudado para PMM (Partido do Manuel Monteiro).
Pois não só o partido não acabou como o seu líder, ansioso de protagonismo, decidiu desafiar o antigo presidente do CDS/PP Paulo Portas para um «debate público» sobre «a direita em Portugal», a realizar no próximo ano.
O debate vai servir «para que os portugueses saibam com clareza quem vai ser o líder da direita em Portugal», para além de que «vamos perceber o que nos diferencia (a monteiro e Portas) e o que são amuos pessoais, arrufos de amigos e questões estruturantes».
É um debate que me passa ao lado e quer um quer outro a mim não me provocam simpatias nenhumas.
Estou convencido que Portas não vai ao debate, mas se for, o outro que se prepare para levar uma trepa e das valentes.

Sem comentários:

a isto chama-se comprar votos e ter a felicidade de imprimir papel moeda sempre que é necessário. sabia-se que a carreira de Fernando Araúj...