segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pudera. O presidente do Governo Regional e líder do PSD-M, Alberto João Jardim, discorda que os tribunais possam retirar o mandato popular resultante da vontade dos eleitores a quem não cumpre as suas obrigações para com o Tribunal Constitucional.
Claro que todos nós percebemos. O que o referido sr. quer é regabofe.

Será que ouvi bem?! Marques Mendes declarou que «o que está em causa no dia 28 não é a escolha do líder do partido, mas sim do seu candidato a primeiro-ministro».
A gente percebe o dito, mas ele está enganado.
O que está em causa no dia 28 é a eleição do presidente do PSD, porque essa coisa de candidato a primeiro-ministro é para outros "bicos" que não o dele.

Eu tenho outra opinião. As câmaras municipais estão frontalmente contra a devolução do dinheiro das cauções não reclamadas pelos clientes à Direcção-Geral do Consumidor. Também não me parece bem tal facto.
Mas não me parece bem não é o dinheiro ir para a Direcção-Geral do Consumidor.
O que não me parece bem é nós termos de reclamar o que é nosso. Penso que seria dever quer da EDP, quer da Lisboagás, quer dos demais serviços que contratualizaram com obrigação de caução, que devolvessem essa verba por acerto de contas nas facturas dos serviços que prestam. Isso é que estava correcto, mas claro em Portugal opta-se sempre pelo mais complicado na tentativa de que as pessoas ou se esqueçam ou não reivindiquem aquilo que lhes pertence.

E que tal obrigá-los a devolver a verba recebida. Parece que o Governo se prepara para reduzir já em 2008 o valor da prestação pecuniária – uma espécie de subsídio de reintegração social correspondente a mais de um salário por ano – atribuída aos militares que terminam o contrato com as Forças Armadas e regressam à vida civil.
Claro que já estou a imaginar umas quantas marchas silenciosas e etc. e tal.
Talvez fosse interessante que as várias associações que tanto lutam contra a autocracia do Governo e que tanto propalam as decisões dos Tribunais Administrativos (inadmissíveis saliente-se) não se esqueçam de referir que esta medida fica a dever-se ao facto de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças ter detectado em 2006 o pagamento de quase 3,3 milhões de euros em subsídios de reintegração social a 777 militares que ingressaram no Quadro Permanente das Forças Armadas.
Resumindo: 777 militares receberam subsídio de reintegração na vida civil, mas reintegraram-se no Quadro Permanente das Forças Armadas.

Ele é quotas, ele são os cadernos eleitorais. Cá para mim no primeiro dia útil a seguir a 28 de Setembro estão a dar entrada processos-crime, processos de impugnação, desmentidos absurdos do Conselho de Jurisdição.
Ainda querem ser alternativa! Como, se nem o partido eles conseguem credibilizar.
Entretanto, acho mau prenúncio para Marques Mendes o facto de alguns "VIPs" (Relvas, Arnaut, Marcelo, Leonor Beleza, etc.) terem de vir prestar-lhe apoio público. É sinal que a coisa tá preta.

E para terminar aqui fica a minha homenagem a Marcel Marceau que faleceu ontem.








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