sábado, 22 de novembro de 2008

De repente já toda a gente aceita a comissão de inquérito parlamentar. Um caso de polícia passa a caso político. A quem interessa não sei. O que sei é que se fosse eu já tinha pedido a demissão de conselheiro de Estado.

Ao que consta o Banco Privado Português precisa do aval do Estado para continuar a sobreviver. Eu percebo que o Estado seja obrigado a intervir, no sendido de acautelar o dinheiro dos depositantes, mas não deixa de ser estranho que um banco que é só gestor de fortunas, seja obrigado a socorrer-se do aval do Estado.

Curiosamente ou não, andam por aí umas vozes patéticas que teimam em fazer do caso do BPN um ataque ao que ainda restava do cavaquismo.
Curiosamente ou não, esta ideia parte de dentro do PSD. Utilizarem este caso para chegarem a Manuela é perfeitamente inusitado e de uma falta de ética digna de registo.
Isto só tem a ver com pessoas que se aproveitaram da sua passagem pela política para de uma forma ou de outra olharem só para si próprios.

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