sábado, 11 de março de 2006

A banda que despreza o maestro

A situação no CDS/PP agudiza-se de dia para dia.
A eleição de Ribeiro e Castro em vez de Telmo Correia foi, para Paulo Portas e seus "muchachos", um erro de casting que só não foi remediado há mais tempo, porque era necessário cumprir o período de nojo que se impõe a seguir a um congresso.
Ora o período de nojo acabou. A partir de agora é o tudo por tudo.
Paulo Portas, Telmo Correia, Nuno Melo, Pires de Lima entre outros não se cansam de mostrar que o líder não serve os seus desígnios, que o mesmo é dizer os desígnios do PP. Ribeiro e Castro é tão só um homem do CDS e o CDS não serve os planos do PP.
O episódio que ocorreu na tomada de posse de Cavaco Silva, foi só mais um de entre muitos que têm acontecido.
O facto de a bancada do CDS/PP não ter aplaudido a homenagem prestada por Jaime Gama a Jorge Sampaio, contrastando assim com Ribeiro e Castro que aplaudiu de pé foi o bastante para surgirem mosquitos por cordas.
Confrontado com o facto Ribeiro e Castro, que deve estar mais que farto destas personagens, não foi de meias tintas e disse, preto no branco, que "Respondo apenas pelos meus actos. Sou presidente do partido e não um chefe de banda".
Realmente não é nem nunca foi chefe de coisa nenhuma.
Nesta orquestra ele só tem as partituras, já que a batuta está noutras mãos e orquestra e maestro que se prezem não precisam de partituras. Sabem a música de cor.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonita opinião. Tá tudo no sitio

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade