Eis uma decisão que se saúda. A Eritreia proibiu a mutilação genital feminina, uma prática que consiste na remoção do clítoris e que atinge 89 por cento das mulheres, islamizadas e cristianizadas, deste país africano.
O código penal da Eritreia passou a punir, com efeitos desde 31 de Março, “quem exija, incite ou promova a excisão” de mutilar uma menina (a média de idades das vítimas situa-se entre os seis e os dez anos), mas também quem tenha conhecimento da prática e não informe as autoridades.
Pudera. Segundo consta o documento de orientação política que Paulo Portas levará às directas de 21 de Abril do CDS-PP praticamente ignora a crise interna do partido, dedicando-lhe apenas seis linhas.
Compreende-se que a moção de estratégia, intitulada «Directos ao Futuro» se centre, em particular, nos problemas que Portugal atravessa, nomeadamente a Saúde, o sistema de pensões, fragilidade na economia portuguesa e segurança nas grandes cidades.
Mal parecia que Portas fosse agora teorizar sobre os problemas internos do CDS/PP, tanto mais que se os há são da sua inteira responsabilidade.
A Visão apresenta no último número dois artigos de extremo interesse. Um relativo ao pulmão ibérico e outro relativo ao túmulo de Jesus. A não perder.
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