A Universidade Independente responsabilizou o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, pela "instabilidade" vivida na instituição, que diz prejudicar os alunos, e negou as acusações de "degradação pedagógica" que lhe são imputadas.
A reacção da UnI surgiu no próprio dia em que o titular da pasta do Ensino Superior decidiu emitir um despacho provisório de encerramento compulsivo do estabelecimento, considerando que o seu funcionamento estava a decorrer "em manifesta degradação pedagógica".
Diz a Universidade que "a instabilidade verifica-se agora em virtude da decisão do senhor ministro, Mariano Gago, que é encarada com natural preocupação pelos alunos".
Claro que ouvimos isto e perguntamos como é que alguém daquela instituição tem a desfaçatez de dizer tal. Vou mesmo mais longe, a única atitude decente que a Universidade deveria ter tido era de emitir certificados de habilitações para todos os alunos, restituir os valores entretanto pagos e providenciar junto de outras universidades colocação para os seus alunos e, dignidade das dignidades, fechar as portas.
Com esta atitude digna teria contribuído bastante para a dignificação do ensino superior privado em Portugal.
Mas também é importante que alguém explique como é que autorizou que Luis Arouca abrisse una nova universidade, sabendo-se como se sabia o que tinha acontecido a outras duas instituições universitárias a que esteve ligado.
Não entendo o porquê de tanta guerra. Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu, disse, na apresentação das contas de 2006, que a autarquia teve um excedente de 1,7 milhões de euros em relação a 2005, sendo que este excedente se tinha ficado a dever à
redução das despesas correntes em mais de dez milhões de euros, dinheiro que investiu em novas obras".
O autarca e também presidente da Associação nacional de Municípios referiu ainda "o esforço das autarquias que em 2006 pouparam mais de 600 milhões de euros, contribuindo para a diminuição do défice público".
Afinal o Governo tinha razão quando limitou os níveis de endividamento das autarquias, porque estas declarações de Fernando Ruas são a prova provada de que os municípios, quando querem ou a isso são pressionados, são bons gestores. Só lamento é que não o sejam sempre.
"European poetry in motion" é a iniciativa promovida pela União Europeia que irá permitir que sejam lidas poesias de Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen, Manuel Alegre, Fernando Pessoa e Vitorino Nemésio no próximo mês de Maio em Washington, mais propriamente no metropolitano e nos autocarros.
A iniciativa é organizada pela representação da Comissão Europeia na capital norte-americana com a colaboração dos 27 estados e enquadra-se nas comemorações do cinquentenário dos Tratados de Roma, que fundaram a UE, pelo que além dos portugueses, serão lidos também, no mesmo período, poemas de autores dos restantes 26 estados membros da União.
Ao longo do mês de Maio serão lidos cinco poemas de cada país na língua original e numa tradução inglesa, sendo que no caso de Portugal serão lidos excertos de "Os Lusíadas", de Camões, "Mar", de Sophia de Mello Breyner Andresen, "Coração polar", de Manuel Alegre, "Chuva oblíqua", de Fernando Pessoa, e "Áspera vida", de Vitorino Nemésio.
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