quinta-feira, 10 de abril de 2008

Segundo a Lusa o casal McCann disse ser favorável a uma reconstituição do que aconteceu na noite do desaparecimento da filha Madeleine, em Maio de 2007 no Algarve, mas deseja perceber melhor o seu formato antes de decidir participar.
Devem querer que seja no formato super8.

Tinham dúvidas sobre o que afirmei ontem relativamente a Ângelo Correia e a Pedro Passos Coelho? Pois bem aí está o DN de hoje a dar-me inteira razão.

Ainda sobre o PSD e as palavras de Ângelo Correia. Aqui está mais um motivo para o afastamento de ângelo do actual líder.

Agora a educação. Para quem ainda tinha dúvidas de que era a avaliação e a gestão das escolas o busílis do diferendo entre professores e Ministério aí estão as notícias de hoje a esclarecer tudo e todos.
Para quem não sabe de toda a envolvente fica a ideia que afinal o problema era mesmo a avaliação e a gestão. Numa forma pouco simpática de ver as coisas, dir-se-á que é a "defesa da quintinha".
Eu sei que existe muito mais para além disso, mas é o que transparece com as indicações dadas pelo DN de hoje.
Eu já tinha dito que era um movimento impossível de controlar e que o Mário Nogueira não tinha andamento para tanto, era demasiada areia para a camioneta dele.

As oito propostas do Ministério da Educação aos sindicatos

1. Qualquer professor que na sua primeira classificação de desempenho receba uma nota de Regular ou Insuficiente não é automaticamente penalizado em termos de perda de tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira, tal como está estipulado no novo Estatuto da Carreira Docente. Essas e outras penalizações previstas na lei só terão efeito se as referidas notas forem confirmadas numa segunda avaliação, a realizar-se no ano seguinte. O objectivo é reforçar a protecção dos avaliados face a eventuais consequências negativas deste primeiro ciclo de avaliação
2. Estabelecer normas que permitam que os professores contratados por menos de quatro meses possam ser avaliados e, consequentemente, vejam contabilizado o tempo de serviço para efeitos de integração e progressão na carreira docente. Actualmente, a avaliação só está prevista para quem tenha contratos de duração superior a quatro meses
3. Criar condições para a participação dos sindicatos no acompanhamento e monitorização do sistema de avaliação de desempenho docente. Até aqui apenas se previa a intervenção do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, Inspecção-Geral da Educação, Direcção-geral dos Recursos Humanos da Educação e Conselho de Escolas
4. Negociar, com efeitos no próximo ano lectivo, um crédito de horas destinado à concretização da avaliação de desempenho de professores
5. Definir, também para o próximo ano lectivo, de um número de horas da componente não lectiva para o trabalho individual dos professores. Ou seja, estipular um mínimo que garanta que os docentes tenham tempo no seu horário de trabalho para preparar aulas, elaborar e corrigir testes, realizar estudos e outras actividades
6. Negociar os critérios de inclusão de tempo de formação contínua no horário de trabalho dos professores
7. Criar mais um escalão remuneratório dentro da categoria de professor titular e no topo da carreira, de forma a criar mais uma oportunidade de progressão
8. Estabelecer regras especiais de acesso à categoria de professor titular para os docentes que estão a exercer funções ou actividades de interesse público, designadamente deputados, autarcas, dirigentes da Administração Pública e dirigentes sindicais. Pretende-se garantir que professores não sejam prejudicados nos concursos pelo facto de não estarem a dar aulas ou a exercer cargos nas escolas.

Se bem se recordam quando Nogueira saiu da reunião disse peremptório que não havia diálogo possível e que o governo tinha chutado para canto e que iriam ser pensadas formas de luta no 3.º período.
Afinal enganou-se. O governo marcou golo e a FENPROF acaba como sempre: só.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade