quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Não sou anão, mas também não sou parvo. No post de hoje tenho de regressar a Manuela Ferreira Leite, e não o faço por gosto de estar sempre a bater na senhora, mas não há menor dúvida que ela põe-se mesmo a jeito.
Ontem no Porto e quando pretendia responder ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse tão só isto acerca do crescimento de 0,6% previsto no OE09: “não temos aqui nenhuma característica endémica que faça com que o país não cresça. Não somos propriamente anões, daqueles que por mais que se faça não crescem. Mas não podemos crescer de certeza absoluta se nos dão um alimento que não faz engordar, faz só emagrecer”, ou seja que é possível crescer acima dos ditos 0,6%.
Primeiro não percebo a mistura de anões com emagrecimento ou com o engordar.
Segundo a utilização da figura do anão não fica bem.
Terceiro e último, não foi esta mesma senhora que disse na entrevista à TVI na segunda-feira "por uma questão de segurança dificilmente admito que o crescimento possa ser muito superior a 0,2, nunca andará muito longe disso, 0,3 no máximo".
Atenção que esta alteração de posição teve um dia de intervalo.
Assim, estamos bem lixados.

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