sábado, 17 de fevereiro de 2007

Mas isto é o quê? A maior Câmara Municipal do País está por um fio.
Diga lá o PSD o que quiser não há condições para o executivo continuar e Carmona não tem mais condições para governar e muito menos para se candidatar novamente.
Sobre Fontão de Carvalho nem vale a pena falar, pois trata-se de alguém que escondeu de todos o facto de ter sido constituído arguido e, pior do que isso, teve a desfaçatez de estar na conferência de imprensa de Gabriela Seara, sabendo que também ele era arguido.
Claro que a oposição está a braços com uma situação deveras complexa.
Maria José Nogueira Pinto não é capaz de, sozinha, vencer as eleições. E se as vencer tem Paula Teixeira Cruz à frente da Assembleia Municipal e desejosa de lhe fazer pagar por ter quebrado o acordo estabelecido com Carmona.
O PCP só chegar ao poder coligado e isso não será fácil. Na mesma situação está o Bloco de Esquerda.
Quanto ao PS, as coisas também são complexas. Se vencer, coligado ou sozinho, vai enfrentar uma Assembleia Municipal onde o PSD detém a maioria e claro será impossível governar ou fazer seja o que for. Para além disso a guerra com a Assembleia podia ser de tal forma desgastante que estes dois anos de mandato que faltam seriam só para queimar uma equipa e queiramos quer não o PS terá de concorrer com uma equipa de primeira que combata as muitas asneiras que têm sido feitas.
Mas a problemática que atravessa a Câmara de Lisboa não é só apanágio desta. Aliás, não entendo como é que o Bloco de Esquerda aponta tantas baterias a Carmona e se esqueça da presidente da Câmara de Salvaterra que foi eleita nas listas do Bloco e também ela constituída arguida. E a da Amadora?

Bem feito. A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais vai levantar um processo de averiguações para esclarecer as circunstância em que a directora da cadeia de Tires, Fernanda Aragão, autorizou a visita de José Castelo Branco, fora de horas, à detida Maria das Dores.
Aliás, a visita tem tudo para ser averiguada: ocorreu fora do horário normal (às 19horas); decorreu numa cómoda sala de estar em vez do habitual palratório; a detida teve direito a fotografia e a gravação da conversa, sendo que a introdução nos estabelecimentos prisionais de máquinas fotográficas ou telemóveis com câmara e sistema de captação de som é expressamente proibida.
Claro que tudo isto só aconteceu porque a directora do estabelecimento prisional mandou às urtigas todas as normas de segurança e de ética e porque foi José Castelo Branco, porque se fosse outra qualquer pessoa não tinha estas regalias.
Só estranho que o Ministério da Justiça não comente o assunto e mais que a referida senhora directora não seja suspensa durante o inquérito e porque este caso não tem espinhas não seja empurrada para fora das suas funções.

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