As autárquicas
Tempos atrás fiz referência ao facto de terem sido distribuídos erradamente mandatos em sequência das eleições autárquicas de 2005.
Pois bem deixo-vos os links para que possam confirmar essa mesma situação.
RESULTADOS OFICIAIS- AL/2005 - Publicação no DR
Os resultados definitivos da eleição dos Órgãos das Autarquias Locais de 9.Out.2005 constam do mapa oficial da CNE nº 1-A/2006, publicado no Diário da República, nº 26, I Série B, Suplemento, de 06.02.2006, cuja distribuição ocorreu no dia 8 de Fevereiro de 2006.
Os referidos resultados estão, também, disponíveis on line - em RESULTADOS ELEITORAIS (A consulta da base de dados não dispensa a consulta do D.R. original)
Da operação de elaboração do Mapa de resultados e eleitos, com base nas actas de Apuramento Geral, verificou-se existirem as seguintes ocorrências:
- Sequência incorrecta na atribuição dos mandatos por deficiente aplicação do método de Hondt (sem influência nos resultados)
- Sequência incorrecta na atribuição dos mandatos por deficiente aplicação do método de Hondt (com influência nos resultados)
- Diferença entre o número de mandatos legalmente fixado e o atribuído pelas Assembleias de Apuramento Geral
Os DOCUMENTOS relacionados com esta eleição podem ser encontrados no menu "ELEIÇÕES/REFERENDOS" em Eleições autárquicas de 9 de Outubro de 2005.
Quem se interessar por outras eleições pode visitar http://www.cne.pt/.
Gravíssimo
A ser verdade o texto que se segue e que extraí do JN de hoje, estamos perante um caso gravíssimo e que deve ser urgentemente esclarecido.
O texto em causa é: "Artur Albarran terá pago a altas figuras do Estado para que o relatório da Inspecção Geral de Finanças que aponta para indícios de branqueamento de capitais na sua empresa, a Euroamer, não saísse das Finanças. Quem o afirma é Themudo Barata, advogado de Teresa de Sousa, a ex-funcionária da Procuradoria-Geral da República (PGR), condenada por corrupção a quatro anos e meio de prisão, precisamente por ter tentado, juntamente com o arguido Emílio Branco, obter dinheiro junto do ex-apresentador de televisão, sob ameaça de publicação do relatório na Comunicação Social. Esta revelação foi feita ontem, no tribunal da Relação de Lisboa, durante a audiência para apreciação dos recursos interpostos tanto pelo Ministério Público (MP) como pelo próprio Themudo Barata, contra o acórdão do tribunal da Boa Hora." (o resto poderá ler-se em http://jn.sapo.pt/2006/02/09/sociedade/causidico_que_albarran_pagou_a_figur.html
Quem assim fala deve ter provas, portanto publicite-as. É urgente e imperioso que todos nós saibamos quem são essas figuras.
A moralização da vida pública não se faz por decreto ou por comissões de inquérito. Faz-se, fazendo sentar no local próprio todos aqueles que eleitos ou nomeados se servem do seu lugar na vida pública para obterem dividendos em benefício próprio, pois só assim chegaremos a algum lado.
Sempre do contra
A Escola Secundária D. Duarte, em Coimbra, decidiu retirar as máquinas de venda de produtos alimentares.
Esta acção insere-se a campanha ‘Comer Saudável’, apresentada pela DREC e pela Administração Regional de Saúde do Centro.
O presidente do conselho executivo da referida escola, explica a opção com a existência de “um refeitório e um bar bem apetrechados, que satisfazem os alunos”. O mesmo responsável não aceitou o encerramento dos bares à hora de almoço, sugerido pela DREC, para incentivar os alunos a comer nos refeitórios, porque diz “Nestas idades é difícil colocar a ideia em prática e preferimos ter os jovens na escola, a comer no bar, em vez de irem para a rua comer não sabemos o quê.”
Perante isto, acção que julgo meritória a todos os níveis, veio o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) acusar o Ministério da Educação (ME) de fazer “muito pouco para mudar hábitos alimentares dos jovens e para controlar a qualidade das refeições nas escolas”.
Num comunicado, o SPRC afirma que “está a ser percorrido o caminho mais fácil, que é controlar a qualidade das refeições nas escolas onde essa preocupação já existe”. O SPRC critica ainda a Direcção Regional de Educação do Centro por estar a retirar das escolas máquinas com “sandes de ‘plástico’, certas bebidas e chocolates”, mas ignorar que essas marcas “continuam a ocupar espaço privilegiado nos folhetos de iniciativas que envolvem milhares de jovens, num evidente apelo ao consumo”.
Isto é contestar por contestar, já que o SPRC nem esperou os resultados do programa. partiu logo do pressuposto de que era mau.
Convenhamos que isto não atesta muito em favor do SPRC e de Mário Nogueira, elemento este que se tornou, na minha opinião, mais político do que sindicalista.
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