Hoje é dia de luta. A CGTP marcou a greve geral de hoje para exigir uma alteração nas políticas económicas e sociais de modo a garantir aos portugueses melhores condições de vida e de trabalho.
A guerra dos números vai manter-se, quer durante o dia quer mesmo nos próximos. Cá por mim não acredito quer nos números publicitados pelo Governo quer os da CGTP.
Curiosamente ficámos hoje a saber que para a FENPROF e para o seu dirigente Mário Nogueira há, em Lisboa, escolas principais e escolas secundárias. Já agora qual é o critério para esta determinação?
Mas isto foi um aparte.
Sobre os números importa saber o seguinte: quantas justificações referem greve, quantas referem dispensa médica e quantas referem dificuldade em transportes, para que se possa aquilatar quais são os números reais. Mais, nas escolas é imperioso que saibamos se estas estiveram encerradas só por falta de funcionários, se por falta de professores ou se por falta de ambos.
Ainda sobre este dia de greve gostaria de saber uma coisa: o Metropolitano de Lisboa não cumpriu serviços mínimos porquê?
Mas há um outro aspecto que me causa profunda admiração.
Refiro-me à total disponibilidade dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD) para a greve.
Ainda o acórdão. O mal estar causado pelo acórdão que referi ontem foi tanto que o STJ achou-se no direito de vir a terreiro esclarecer a situação. Já o juiz relator veio dizer que não mudava uma vírgula e que o acórdão é uma peça inatacável do ponto de vista jurídico e bem estruturada na sua fundamentação.
Estes senhores recusam-se a perceber que uma violação tanto o é se a vítima tiver 3, 7, 13, 20, 50, 70, seja lá a idade que tiver.
Cícero disse um dia a Catilina em pleno senado o seguinte:QVOVSQVE TANDEM ABVTERE, CATILINA, PATIENTIA NOSTRA? (Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?).
Pois eu digo até quando é que estes senhores abusarão da nossa?
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