quarta-feira, 23 de maio de 2007

Primeiro quero penitenciar-me pela minha ausência que se ficou a dever a circunstâncias que me forçaram a estabelecer prioridades, logicamente e face às permissas que se apresentavam, o blog ficou para último.
Mas pronto, remediadas as circunstâncias, cá estou eu de novo.

A saúde novamente. Fui daqueles, poucos saliente-se, que compreendeu e aceitou as novas taxas da saúde. Percebo que as cirurgias e a hospitalização têm custos tremendos e que para além disso e mais grave até é o facto de muitos dos casos urgentes que chegam aos hospitais são falsas urgências que não só distorcem as estatísticas como potenciam gastos inusitados quer em material quer humano.
Mas claro que importa referir que o facto de compreender esta actualização signifique que compreenda e aceite todas elas.
Isto tudo porque o ministro da Saúde, Correia de Campos, admite rever o regime das taxas moderadoras, alargando a sua aplicação a crianças com menos de 12 anos de idade.
É por todos sabido que as crianças têm um nível de utilização dos serviços médicos que triplica o dos adultos, sendo assim não percebo esta medida. Acho-a violenta e despropositada.
Mais, de uma vez por todas devem ser honestos e ter a coragem e frontalidade de nos dizer que o artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa tem de ser revisto nomeadamente quando diz "tendencialmente gratuito".
Talvez seja interessante adoptar outras medidas que, para além de organizarem os serviços, poderiam poupar imenso dinheiro e lançar para o lixo esta ideia absurda das crianças com menos de 12 anos de idade.

O jornalista Humberto Costa assinava na edição on-line de sexta-feira, 18 MAI 07, do Expresso o seguinte texto:

"Câmara Municipal de Lisboa
Os 63 assessores de Carmona

A autarquia lisboeta dava emprego a 194 assessores 63 dos quais colaboravam com o presidente Carmona Rodrigues. O Expresso divulga a lista completa.

Ainda que Carmona Rodrigues tenha dito, em entrevista à RTP, que apenas tinha a seu cargo 20 assessores, a verdade é que eram 63

A
lista, elaborada entre Novembro de 2005 e Junho de 2006, revela o nome dos 194 assessores do executivo camarário. Um rol que só pode pecar por defeito, já que não inclui eventuais assessores contratados através de serviços sob a tutela dos vereadores.
Nesta lista gigantesca, a que o Expresso teve acesso e aqui disponibiliza para descarregar (ver link no final do texto), o gabinete do presidente da autarquia lisboeta é o mais numeroso. Ainda que Carmona Rodrigues tenha dito, em entrevista à RTP, que apenas tinha a seu cargo 20 assessores, a verdade é que eram 63 os colaboradores que recebiam para dar apoio ao líder do executivo derrubado na passada semana."


A lista é, no mínimo enternecedora e denota toda a promiscuidade existente.

Ainda as eleições. A mandatária do candidato do PSD, Fernando Negrão, teve uma frase que importa guardar na memória.
Disse Manuela Ferreira Leite que é mandatária ''por sentido de dever'' para com o partido.
Sentido de dever?
Então não tem confiança no candidato?
E no projecto político do PSD para Lisboa?
Melhor que isto nem Marcelo é capaz de fazer.

Não se esqueçam de Carmona e de Garcia Pereira.

Sem comentários:

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