quarta-feira, 2 de maio de 2007

É fácil, é barato e dá diploma. Claro que me estou a referir aos mais de 250 mil adultos que aderiram ao Programa Novas Oportunidades o que, e no dizedr de especialistas, é equivalente a cerca de 7,5 por cento da população activa sem o Ensino Secundário completo.
Dizem ainda os mesmos entendidos que o programa é procurado maioritariamente por mulheres (57 por cento para a conclusão do Ensino Básico e 55 por cento para conclusão do Ensino Secundário) e por empregados (62 por cento para conclusão do Básico e 75 por cento para conclusão do Secundário).
Este Programa das Novas Oportunidades tem como finalidade mobilizar os jovens e os adultos para a possibilidade de aumentarem as suas qualificações ao nível do 12º ano de escolaridade.
Quer isto dizer que é um ver se te avias. Toma lá meia dúzia de aulas, assim muito pela rama, já que não é preciso estares agora a cansar-te e no fim dessas aulas dou-te o diploma.
Formidável! Espectacular!
A falta de respeito pelos alunos - mas os alunos sérios - que andaram noites e noites a frequentar o ensino recorrente é uma coisa fenomenal.
É o país que temos.

Fosse eu e era um manguito. Hoje era o dia escolhido pelo DIAP para ouvir Carmona Rodrigues como arguido.
Vai daí que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, achou por bem solicitar um adiamento, embora não se lhe conheça qualquer compromisso público agendado para hoje, ou para os próximos dias que pudessem obstaculizar a audição.
Claro está que se fosse eu, era ouvido de certeza, já que me mandariam pastar caracóis caso eu solicitasse um qualquer adiamento que fosse.
Sobre este tema veja-se o excelente artigo de Manuel Serrão no JN.

Peça desculpas dr. Paulo Portas. foram precisos 33 anos após o 25 de Abril e o 1.º de Maio de 74 para que no Dia do Trabalhador, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, dissesse durante a campanha eleitoral na Madeira: “Nós acreditamos no valor do trabalho. Nós acreditamos que o trabalho liberta. Nós acreditamos que o trabalho é a forma das pessoas legitimamente subirem na vida” (citado pela Rádio Renascença).
A frase "O trabalho liberta" encontra-se nos portões de vários campos de concentração que os alemães construíram durante a Segunda Guerra Mundial.


Entrada de Auschwitz I: Arbeit macht frei ("o trabalho liberta") (Foto Wikipédia)








www.spaz.org/node/328

Se forem precisos mais exemplos é só pesquisar, porque são abundantes.

Sem comentários:

estava a minha alma posta em sossego, quando fui confrontado com a decisão do Tribunal da Relação face ao recurso interposto pelo Ministério...