As universidades são uma verdadeira ameaça aos líderes partidários nacionais. Santana Lopes e Paulo Portas terão sempre a sombra da Moderna, Sócrates não esquecerá a Independente e Marques Mendes tem a Atlântida a fazer-lhe cócegas no carácter, com a agravante de não serem só os pagamentos em senhas de presença pelo desempenho das funções de presidente da direcção da empresa proprietária daquela instituição, é muito mais do que isso. Marques Mendes não devia ter sido nunca nomeado presidente da direcção da empresa proprietária, porque na altura era presidente da Assembleia Municipal (AM) de Oeiras, órgão que a lei exclui para nomeações deste tipo.
Vamos aguardar que Marques Mendes explique este caso, sendo que como ainda não o fez e seguindo os seus pontos de vista, já está a pecar por tardio.
Será que vamos voltar à Guerra-Fria. A Guerra Fria pode ser descrita como um sistema de equilíbrio entre dois blocos inimigos que se baseava no terror. O pensador Raymond Aron tem uma frase que sintetiza este espaço de tempo: "A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível."
Ora o que se passa hoje é que os Estados Unidos querem instalar parte do seu Sistema de Defesa Antimíssil (MDI) na Europa Central, sistema que passa pela instalação de dez mísseis interceptores na Polónia e um radar de detecção na República Checa.
Ora isto significa que pretendem estender a sua capacidade nuclear até ao Velho Continente, sendo que tudo isto pode ser constatado através da Agência de Defesa Antimíssil dos EUA.
Claro está que Vladimir Putin não quer ter tal escudo às portas da sua Rússia, sendo que está disposto a voltar a apontar mísseis para alvos na Europa. Ele diz mesmo, numa entrevista ao "Corriere della Sera", que "Se a capacidade nuclear norte-americana se estender pelo território europeu, teremos que arranjar novos alvos na Europa".
Lá está os gajos do lado de lá do Atlântico fazem asneiras e chateiam os gajos dos Urais e quem é que se aleija... os europeus claro.
Para terminar. Já viram a mudança do "Expresso" desde que o cardeal Pina Moura entrou para a Media Capital? É de bradar aos céus. Sócrates que se cuide.
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