quarta-feira, 6 de junho de 2007

Começo por cultura. Abre hoje ao público na sede na Fundação Calouste Gulbenkian, na Sala de Exposições Temporárias, em Lisboa a exposição que celebra o contributo da Fundação Calouste Gulbenkian no campo das artes ao longo dos seus 50 anos de existência.
Comissariada por Raquel Henriques da Silva, coadjuvada por Ana Ruivo e Ana Filipa Candeias, a exposição «50 Anos de Arte Portuguesa» conta com a presença de mais de uma centena de artistas portugueses que abrangem várias áreas, como pintura, escultura, fotografia, gravura.
As obras expostas, que foram seleccionados a partir de duas linhas de orientação - a documentação existente no arquivo do serviço de Belas-Artes da Fundação e as obras que integram o Centro de Arte Moderna, são acompanhadas de documentação que permitirá ao público percorrer o processo criativo dos artistas, dos relatórios de trabalho - alguns deles objectos artísticos com plena autonomia - às obras finais.
Saliente-se que esta exposição, que pode ser visitada até 9 de Setembro, é acompanhada por um programa cultural que integra encontros com artistas, conferências e um ciclo de vídeo documental sobre artistas.

O chamado "serial killer" de Santa Comba Dão começou a ser julgado esta semana no Tribunal Judicial da Figueira da Foz.
Ao que tudo indica, as provas científicas e as escutas telefónicas (algumas transcritas hoje por vários jornais) apontam para que ele seja o autor material dos crimes.
O que me suscita dúvidas é a oportunidade da entrevista feita pela RTP.
Não vislumbro qualquer tipo de serviço público na entrevista.
Interessa-nos o culto narcísico do indíviduo? Claro que não.
Penso que esta entrevista não deverá passar em claro para Paquete de Oliveira.

Voltando a Carvalho da Silva. Este regresso ao líder da CGTP destina-se a dizer que eu não gostava de ter razão. Mas a partir do momento em que constatei o regresso de Carvalho da Silva à militância de base do PCP e que vi algumas posições dissonantes, apercebi-me que era um facto incontornável a sua saída da central sindical.
A sua entrvista ao "Expresso" foi a gota que o PCP precisava, isto porque quer queiramos quer não o Partido Comunista não se pode dar ao luxo de perder nem a influência e muito menos a liderança da maior central sindical do país, porque quando isso acontecer será uma derrocada maior que a verificada no Bloco de Leste.
Mas pessoalmente repudio qualquer ingerência dos políticos no movimento sindical, aliás posso dizer que foi esse o grande motivo para o meu afastamento da liderança de um dos sindicatos a que estive ligado.

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