sexta-feira, 15 de junho de 2007

Mais uma vez. Eu já avisei que aquela bancada do PSD está sem chama nem glória. Os que têm dúvidas de tal situação e que não assistiram à interpelação do PSD sobre a saúde, perderam uma excelente ocasião de confirmar isso mesmo.
Durante a interpelação ao Governo Luís Marques Mendes manteve-se sempre na primeira fila da bancada parlamentar, em silêncio.
Coube a Zita Seabra e a Regina Bastos fazerem o que podiam para manter acesa a chama da interpelação, já que Paes Antunes, vice-presidente da direcção nacional do PDS e responsável pela área da saúde decidiu abandonar o "barco" (a Direcção dos sociais-democratas).
Foi triste constatar que o número das cadeiras vazias era manifestamente superior ao das ocupadas. Marques Mendes e o líder parlamentar Marques Guedes bem aplaudiam Regina Bastos, tentando motivar a pouco mais de uma dezena de deputados do PSD presentes, mas foi uma tarefa inglória.
Foi preciso chegar às 18 horas, e porque era dia de votações, para a bancada social-democrata se compor, para, entre outras coisas, se abster nas novas orgânicas da PSP e da GNR, aprovadas pelo PS.
O cerco está a apertar-se.
Mário Lino equivocou-se: o deserto não está na margem sul, o deserto está na oposição ao Governo.

A propósito de Marques Mendes, como é que está o caso de ele ter sido professor na Universidade Independente? E como é que está o caso das ajudas de custo e de ser responsável pela Universidade Atlântica?
Disto não fala Rebelo de Sousa nem Pacheco Pereira
Se fosse alguém do Governo tinha direito a dossier especial no "Público" online, como tem Sócrates.

Ainda a propósito, mas do... professor Charrua. Eu sempre desconfiei que as coisas não eram tão simples como o professor Charrua afirmava, que não podia ser só a licenciatura.
Afinal eu tinha razão. Basta verificar as declarações do referido senhor no DN.
Eu só queria era que me explicassem como é que ficam os "frontespícios" de todos aqueles que alimentaram no Parlamento e não só a cruzada "sim a Charrua, não à DREN, à Margarida Moreira, ao Governo e ao PS"?
Ficam mal.

Sem comentários:

e os rapazinhos querem o 25 de novembro...  pois se me é permitido (e o 25 de Abril deu-me essa liberdade) eu acrescento o 28 de setembro e ...