quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Novamente

Aqui estou de novo para falar do caso da bebé maltratada pelos pais.
Escutei com toda a atenção as palavras de Jeni Canha, médica do Hospital Pediátrico de Coimbra, prestadas no telejornal da SIC.
É impossível não ficar perturbado. As lesões são tantas e tão graves que nos deixam um misto de angústia, dor e revolta. Revolta que se acentua ao escutarmos as declarações da responsável pela Comissão de Acompanhamento de Crianças e Jovens de Viseu. Revolta que nos faz doer quando ouvimos que uma técnica e uma psicóloga visitaram a bebé dois dias antes de ela ser internada em Viseu e enviada para o Pediátrico de Coimbra, sendo que anteriormente tinhamos ouvido as declarações de uma médica.
Face disto tudo o sr. Ministro Vieira da Silva e o dr. Armando Leandro têm de actuar de imediato. Despedir de imediato os membros da referida Comissão, com instauração de processo disciplinar e o próprio Ministério Público deve acusar esses membros de omissão por negligência. E se a bebé falecer, faço ardentes votos de que isso não aconteça, a acusação deverá ser alterada para homicidio por negligência.
Para além disto os referidos membros deveriam ser obrigados a pagar uma indemnização à bebé, que seria calculada com base nas sequelas com que ficar.
Quanto à mãe, pouco me importa se é ou não débil mental, deve ser exemplarmente castigada conforme referi na crónica de hoje.

Amor é o que eles precisam

1 comentário:

  1. Anónimo21:06

    Não há de facto palavras para descrever tamanha brutalidade. Tudo o que se possa dizer ou fazer será como que inutil... O sofrimento da criança jamais será apagado. Mas para quem está "de fora", ou seja, nós, simples espectadores, a revolta por vermos um inicio de vida destes cresce a cada momento. E o pior é que estas histórias começam a fazer parte do quotidiano.
    O que levará alguém a magoar um uma pessoa? Pior... um bebé....
    Beijo
    Ass: Diana

    ResponderEliminar

o presidente do INEM foi ontem ao Parlamento e disse, entre outras coisas que não se demite e que tem todas as condições para continuar no c...