Há momentos em que devemos parar para pensar. Este artigo é por si só uma excelente razão para o fazer.
Menezes em maré de azar. Ninguem ligou patavina aos desejos dos pactos, viu Helena Lopes da Costa perder a distrital de Lisboa (embora aqui o verdadeiro perdedor seja Santana) e ainda teve que "engolir" os elogios de Cavaco ao Governo. É muito para 48 horas.
Nós, pais, só temos que nos congratular com o facto. O Governo aprovou, ontem, em Conselho de Ministros um decreto que define as regras da prova de acesso à carreira de professor, estabelecendo a realização de, pelo menos, dois exames para todos os candidatos a docentes.
De acordo com o documento, que regulamenta o Estatuto da Carreira Docente (ECD) no que diz respeito à entrada na profissão, a prova de ingresso inclui um exame comum a todos os candidatos, no qual são avaliados o domínio da língua portuguesa e a capacidade de raciocínio lógico. Já a segunda componente da prova, igualmente com duas horas de duração, irá avaliar os conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área ou áreas disciplinares associadas à formação académica dos candidatos e que estes querem vir a leccionar.
Além destes dois exames escritos, o acesso à profissão poderá ainda incluir uma oral ou uma prova prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e expressões.
Segundo o diploma, uma classificação inferior a 14 (numa escala de zero a 20) em qualquer uma das provas é automaticamente "eliminatória".
Não consigo perceber como é que os sindicatos contestam tão veemente esta proposta. Ou às tantas até percebo...
Os professores (atenção que eu digo professores e não quem dá aulas) devem agradecer este exame.
É que não dá aulas quem quer, dá aulas quem sabe.
E deixemos cá de coisas, a prova de língua portuguesa é fundamental.
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