terça-feira, 6 de novembro de 2007

Leio e fico perplexo. Primeiro porque dizem que cresceu numa família com dificuldades económicas e o que eu vejo é uma criança de 10 anos com um telemóvel, e pouco me importa se é um modelo barato ou caro. É um telemóvel e tem de ser carregado, ponto final parágrafo.
Segundo, porque dizem que é uma criança brincalhona e hiperactiva, mas curiosamente o espírito brincalhão e a hiperactividade dão-lhe para dar pontapés numa professora com quase 60 anos, dão-lhe para retirar objectos que não lhe pertencem, ... podiam dar-lhe para praticar desporto por exemplo
Claro que a culpa é dos psicólogos e dos pedo-psiquiatras que são uns gajos lixados e que nunca lhe fizeram um diagnóstico correcto e nem o entenderam e muito menos o ensinaram a lidar com os sentimentos.
Coitadinho, é mais um incompreendido da sociedade, sociedade que ele vai continuar a lixar sempre, a menos que ela o lixe ou então lhe imponha regras.

A telenovela mexicana sobre o desaparecimento de Maddie, tem um novo episódio, que já não é muito novo, mas que volta ao podium: a recompensa.
Sempre que os dados se inclinam para o casal, aparece logo a contra-golpe uma nova tese ou algum movimento mais mediático no sentido de afastar as dúvidas que pairam sobre os progenitores.

Mais um caso chocante a envolver a Caixa Geral de Aposentações (CGA). E tão chocante foi que motivou que o ministro das Finanças, viesse determinar, ele próprio, o reapreciar do caso pela CGA e a determinar que a ADSE lhe prolongasse a baixa por doença.
Incompreensível que tivesse de ser o ministro a determinar isto. Qualquer elemento que fez parte da junta de avaliação percebeu que a senhora estava impossibilitada de trabalhar.
E mais, estou completamente borrifando para o que o senhor Bastonário da Ordem dos Médicos veio apregoar sobre um decreto-lei, porque isso é tentar passar-nos um atestado de estúpidos, coisa que não somos.
O que o senhor Bastonário deveria dizer é que quase sempre os clínicos que integram essas juntas se estão borrifando para os relatórios dos outros médicos que observam os doentes, mas isso o Bastonário não diz.
E por falar em Bastonário e médicos: alguém é capaz de explicar o pedido de demissão dos 19 chefes do serviço de Urgência do Hospital Distrital de Faro? Mas a explicação real e não a oficial.

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