quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mas havia dúvidas? Alguém tinha dúvidas de que o desenlace final entre o PCP e Luísa Mesquita passaria pela expulsão da última? Claro que não.
O grande problema foi que Luísa Mesquita não gostou de ser varrida para o canto como se de lixo se tratasse e isto o PCP não estava à espera.
E não podem vir com o paleio de renovação de bancada, já que não é a isso que se assiste.
Veja-se o caso de Bernardino Soares. A data de nascimento que está no BI pode ser 1971, mas aquela personagem tem mais anos que a revolução russa.
Fico assim apreensivo sobre a não evolução do PCP e a continuação na linha pura e dura da ortodoxia dos tempos de Brejnev.
Antes de finalizar este post gostaria que alguém me esclarecesse qual era o emprego que o PCP queria arranjar a Luísa Mesquita na península de Setúbal.

No post de 16 de Novembro comentei o veto do ensino do português como segunda língua por parte do presidente Bush. Na altura não fiz eco das desculpas inventadas pelo embaixador americano no nosso país, porquanto me pareceram desculpas de mau pagador e nada mais.
Realmente parecia eu que estava a adivinhar.
E digo isto porquê? Porque o referido sr. embaixador deixou que o pé lhe fugisse para o chinelo e fez comentários absurdos e pouco éticos acerca de quem o tratou sempre com a correcção devida.
Disse o referido senhor:
- "Alianças da Galp com a Gazprom e com o regime de Chávez podem vir a ser perigosas"
- “Portugal é muito anti-nuclear”
e culminou com uma entrevista ao Jornal de Negócios de segunda-feira (26.11) onde tece críticas ao facto de "que os líderes europeus parecem mais intimidados pelas sondagens do que determinados a convencer as suas opiniões públicas da importância da luta no Afeganistão" e nomeadamente de Portugal refere que o nosso governo se preocupa mais com as sondagens do que com a segurança global, e tudo isto porque Portugal já decidiu que vai haver uma redução significativa do contingente militar português no Afeganistão.
Quem é que pode explicar a esta peça, que são os EUA que directa ou indirectamente colocam em perigo a segurança global.
Mais, como é que ninguém o chama às Necessidades e lhe dá um valente ralhete por ele se imiscuir naquilo que não lhe diz respeito.
Fosse ministro Diogo Freitas do Amaral e as orelhas já lhe tinham crescido dois palmos com o puxão que já tinha levado.

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