segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Vamos aceitar isto. Os israelitas preparam-se para a partir de 2 de Dezembro reduzir, de forma gradual, o fornecimento de electricidade à Faixa de Gaza. Para além desta redução, Israel resolveu ainda suspender o aprovisionamento de combustível.
Questionados pela comunidade internacional e por grupos de direitos civis, os israelitas limitaram-se a responder que estes cortes "não danificam o nível mínimo humanitário a que Israel está comprometido"
É repugnante ouvir tais palavras. Mais, não foi suficiente terem roubado espaço aos palestinianos, querem faze-los desaparecer seja de que forma for.
E nós, candidamente, vamos aguentando estes senhores e tods as suas diatribes.

Parece que a 30 de Novembro vai haver greve na Função Pública. Calha bem, já que é à sexta-feira. Adivinha-se portanto um fim-de-semana mimoso.
É verdade que nem tudo está bem, mas justifica-se esta mistificação? Sim, vamos estar perante mais uma mistificação. Enquanto as greves não ocorrem nos postos de trabalho, para que possamos aquilatar a sua verdadeira dimensão, vamos andar sempre a brincar aos números.
Posso ainda sugerir uma outra ideia: cria-se uma comissão independente e remetemo-lhe todas as justificações entregues para esse dia e depois talvez possamos avançar com números já mais fiáveis.

Ainda a greve. Claro que o mundo anda ao contrário, mas daí até uma confederação patronal se juntar a uma central sindical para se avançar para uma greve geral, vai uma distância muito grande.
É o que está para acontecer em Portugal. A Confederação do Comércio Português pretende juntar-se à CGTP e avançar para a greve geral. É o delírio senhores.
Mais delírio seria ver José António Silva, presidente da associação patronal, de braço dado com Jerónimo a entoar as mesmas palavras de ordem de sempre, de punho erguido. Sim, já não peço para entoarem a Internacional, pois que esta há muito que foi remetida para as memórias de uns quantos que a prezam, não a adulteram e que apesar de acompanharem, perceberem e aceitarem a evolução da sociedade, a cantam com a mesma garra de 75.

E porque o Natal se aproxima aqui ficam duas ideias para prendas:

- Livros. Tudo o que é preciso ler. Christiane Zschint. Prefácio de Eduardo Lourenço, Casa das Letras. Trata-se de uma selecção de 100 livros que não pode deixar de ler.
Vai encontrara autores variados. Desde Balzac a Tocqueville, passando por Eça, Flaubert, Huxley, Pessoa, Proust e tantos outros. É obrigatória a sua leitura.





- O anjo mais estúpido. Christopher Moore, Gailivro. Aviso do Autor sobre o livro: Se está a pensar comprar este livro para oferecer à sua avó ou a um filho, deverá estar ciente de que contém palavrões, bem como primorosas descrições de canibalismo e de pessoas com mais de quarenta anos a praticarem sexo. Depois não me culpe. Eu avisei.
Nuno Markl diz: O conto de Natal de Dickens está tão batido que precisamos de algo de novo para nos aquecer os pés na quadra festiva. Nada como uma encantadora fábula de anjos, Pais natais e zombies fãs do IKEA para sentirmos o espírito natalício cair sobre nós. Em peso.


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