sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Vamos lá ao pacto. Transponho para este espaço as últimas notícias sobre o pacto da justiça:
-PSD admite romper pacto de Justiça
-Santana preocupado com pacto da Justiça
-Menezes não quer «rasgar» pacto de justiça,
entretanto convém dizer que também existiu direito a resposta
- Pacto: Sócrates «lamenta» ameaça de Menezes.
Não é por nada, mas estas tiradas por parte da bicefalia dirigente do PSD fazem-me lembrar os putos que têm a mania e que passam a vida a dizer: agarrem-me senão vou-me a ele, no entanto desejam é que ninguém lhes toque.
Também é curioso que a primeira declaração tenha saído no final de uma audiência com o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Se acha que este pacto está a ser violado, porque é que insiste num pacto para as obras públicas?

Mais problemas para o PCP. Parece que a dança não para. Começou com o presidente da Câmara de Setúbal, avançou para o Parlamento e vai na Marinha Grande. A facção ortodoxa deveria pensar seriamente no que está a fazer, já que Luísa Mesquita e Barros Duarte podem provocar ainda muitos mais amargos de boca.

Nos Eua, o congressista democrata por Rhode Island Patrick Kennedy, propôs dentro da Lei das Apropriações para 2008 dos Departamentos do Trabalho, Saúde, Serviços Humanos, Educação e Agências Relacionadas, que fossem concedidos cem mil dólares ao Rhode Island College, de Providence, para um Programa de Estudos Portugueses e Lusófonos.
Bush criticou as propostas apresentadas afirmando que o povo americano merece que o Congresso se esforce mais nas propostas que apresenta. O presidente disse ainda que está na altura de cortar nos excessos e que o Congresso estava a comportar-se como «um adolescente com um cartão de crédito novo» (esta Lei de projectos para a educação e para a saúde tinha um valor global de 600 mil milhões e, no dizer do presidente americano, a proposta estava inflacionada em 2 mil milhões de dólares).
O líder americano chegou a afirmar que «alguns destes projectos dispendiosos incluem uma prisão museu, uma escola de vela a bordo de um catamaran e um programa de português como segunda língua. O congresso deve aos contribuintes um esforço muito maior. E assim hoje na Sala Oval vetei esta lei. O Congresso precisa de cortar na «gordura», reduzir os gastos e enviar-me uma medida responsável que eu posso assinar como lei».
Curiosamente ou não, ao mesmo que vetou esta lei, assinou outra que autoriza entregar ao Pentágono, aproximadamente, 460 mil milhões de dólares.
Agora convidem-no novamente para os Açores e mostrem-lhe outra vez o "rabinho", palermas.

Claro que sem termo de comparação, tenho noção da minha pequenez, gostaria de adicionar à "minha" hipocrisia de ontem, as palavras de hoje de Fernanda Câncio.

Sem comentários:

e lá aconteceu o apresentar dos nomes para o Governo de Portugal. curiosamente verifico que os nomes fortes do governo são aqueles que sempr...