sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Eles "andam" aí

Oito dos doze deputados do CDS/PP discordaram da posição do partido de votar contra um projecto do PSD sobre procriação medicamente assistida, que foi imposta a toda a bancada pela direcção. O líder parlamentar do CDS/PP, Nuno Melo, o ex-presidente do partido Paulo Portas e os ex-dirigentes Telmo Correia, António Pires de Lima, João Rebelo, Diogo Feio Nuno Magalhães e Teresa Caeiro subscreveram uma declaração de voto.
É evidente que qualquer deputado tem o direito de discordar das opções ditadas pela direcção do partido. Ser militante não é o mesmo que ser "carneirinho".
Mas este caso é curioso. Vejam só quem subscreve a declaração de voto. Quantas vezes aconteceu tal coisa no "reinado" de Portas.
Ribeiro e Castro que se acautele, porque eles, embora devagarinho, andam aí.

Até que enfim!

O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) vai recolher dados, in loco, junto das lojas de medicamentos para perceber se existem "anomalias" no abastecimento por parte dos grossistas. Esta decisão surge depois de um grossista ter assumido, pela primeira vez, que sofreu pressões por parte das farmácias para não abastecer as lojas que agora vendem medicamentos não sujeitos a receita médica.
Não é por uma razão qualquer que a Autoridade da Concorrência se viu impedida de avançar dentro da ANF, não que isto é um nicho de mercado muito importante e os seus elementos não admitem concorrência e muito menos fiscalização.

Os "livros estão de luto"

Faleceu ontem em Coimbra um editor de luxo. Joaquim Machado foi o fundador e durante anos a fio dirigiu a Livraria Almedina. Como editora, em especial na área do direito, grangeou o respeito de autores, professores, estudantes, público em geral e dos outros editores.
Conhecedor profundo do livro em todas as suas facetas Joaquim Machado nunca deixou de ser o mesmo homem simples e prático que um dia fundou uma pequena livraria no Arco de Almedina.
Quanto a mim, resta-me agradecer-lhe o muito que me ensinou sobre os livros e o prazer que eles nos dão desde a sua feitura até à sua leitura.


Foto retirada do "Diário de Coimbra"

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e os rapazinhos querem o 25 de novembro...  pois se me é permitido (e o 25 de Abril deu-me essa liberdade) eu acrescento o 28 de setembro e ...