sábado, 14 de outubro de 2006

Comecemos por nos rirmos. É verdade o actor brasileiro António Fagundes voltou a repetir a proeza: fechou as portas do Teatro Tivoli, em Lisboa, às 21h30 e deixou na rua cerca de uma dezena de retardatários que não chegaram a horas para ver a estreia da peça ‘As Mulheres da Minha Vida’.
É quase um ponto de honra em Portugal, chegar atrasado aos espectáculos, demonstrando, assim, uma falta de respeito por aqueles que ocuparam os seus lugares a tempo e horas. O barulho que originam e o incómodo e transtorno que provocam é uma falta de respeito não só para com o restante público, mas também para com os profissionais que ali se encontram.
Mas o reverso da medalha também existe, embora em menor escala. Espectáculos há que não começam à hora prevista, sendo por isso um desrespeito para com o público.
Claro que isto só aconteceu porque foi António Fagundes. Tivesse sido um qualquer artista português e hoje estaria a ser "cruxificado".

O "SOL" decidiu, ao que parece, patrocinar o ex-Procurador Geral da República. Começou com a entrevista na "Tabu", continuou na semana passada com o editorial de Saraiva (o tal que referia a conspiração da Maçonaria) e continua esta semana com o "furo" jornalístico de que José Souto de Moura pretende candidatar-se a um lugar de juiz-conselheiro no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), sendo que esta esta semana voltou ao lugar que ocupava na Procuradoria antes de ser o Procurador Geral.
Para a semana será o quê?
Ainda não perceberam que tanto brancura já chateia. Já usaram o Tide, o Omo, o Skip. Agora só se usarem lixívia pura, mas atenção que esta queima.

Havia dúvidas? Nuno Melo foi reeleito líder da bancada do CDS com onze votos a favor e um voto em branco.
Foi o próprio líder da bancada quem acabou por divulgar a identidade do único deputado que não tinha votado nele: José Paulo Carvalho.
Para que conste José Paulo Carvalho ocupou o lugar de deputado após a renúncia de Pires de Lima e é o único afecto à direcção do partido.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade