domingo, 8 de outubro de 2006

O homem está furibundo. Alberto João Jardim emitiu um comunicado onde solicita o afastamento do Ministro das Finanças. Diz ele que: "Estamos numa situação de claro ataque político à Madeira, através da instrumentlização partidária dos meios financeiros do Estado".
Isto diz ele, porque nós dizemos: "Tás lixad, não podes andar a esbanjar dinheiro em porcarias porque agora não tens, bem feito".

A lebre anda aí. É verdade Luis Nobre Guedes é a lebre na corrida ao CDS/PP. A entrevista na RTP1 e o facto de andar a visitar as estruturas é um sinal evidente que está na lista de candidatos. O grande problema é ele não ser já franco e dizer que anda a preparar o caminho para Paulo Portas.
É que as coisas têm nome.

Importa-se de repertir. "Portugal tem de reduzir a burocracia e actualizar as leis laborais. Só assim o país pode ser competitivo".
Sem nenhuma indicação esta frase poderia ser de elementos do PSD, do CDS/PP, das associações patronais, dos neoliberais do "Compromisso Portugal", etc. e etc. e se assim fosse não me levaria a tecer nenhum comentário, até porque já sabemos o que a casa gasta.
Agora pasmem senhores: a frase foi proferida pelo embaixador americano em Portugal.
Que falta que faz Freitas do Amaral para colocar este senhor no seu devido lugar!
Que diriam os "sobrinhos do Tio Sam" se o Director-Geral das prisões, numa visita aos E.U.A., dissesse que os americanos devem suspender de imediato a pena de morte?
É uma descortesia total abordar este tipo de matérias, ainda por cima um simples embaixador.

Fim-de-semana produtivo - A "guerra" entre os dois semanários ("Sol" e "Expresso") já não se fica somente pelas tiragens, vão até às matérias.
Neste sábado quem leu um e outro por certo que percebeu isto mesmo. António José Saraiva ("Sol") no seu editorial focou Souto Moura. No "Expresso" e pela pena de Sousa Tavares tivemos também como personagem de foco o ainda Procurador.
Se o texto de Sousa Tavares não me causou estranheza porque ele está na linha do que se vem escrevendo, já o texto de Saraiva, me causa preplexidade.
Quem recordar os textos de "Política à portuguesa" que Saraiva escreveu no "Expresso" e agora ler este editorial do "Sol" verá que aconteceu uma reviravolta de 360º.
Não sei porquê mas era minha convicção que iria sair um texto deste quilate. A entrevista publicada na revista do passado sábado, fazia adivinhar que estava em preparação uma sabonária com"OMO".
Neste artigo também se confirmou o que escrevi na altura sobre o jornal. A Maçoaria já começa a aracar com as culpas.
Espero que, e a propósito da "Casa Pia", também não se tenham verificado pressões da Opus Dei sobre o sr. Procurador. É que isso a acontecer lançava o "Sol" para uma profunda e longa noite de Inverno.

Sem comentários:

e os rapazinhos querem o 25 de novembro...  pois se me é permitido (e o 25 de Abril deu-me essa liberdade) eu acrescento o 28 de setembro e ...