quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Como disse na altura. Quando o presidente da Câmara Municipal de Coimbra apresentou a providência cautelar para susender a queima de resíduos em Souselas eu comentei aqui que era uma mera operação de show.off que não levava a lado nenhum.
Pois tal como eu previa o Ministério do Ambiente travou os efeitos suspensivos da providência.
Ainda por cima Carlos da Encarnaçãodisse que já estava à espera que isto acontecesse, porquanto é um expediente a que a própria Câmara já recorreu várias vezes.
Ora tenha la paciência, se o presidente já sabia deste desfecho, porque é que recorreu a tal artefacto, só se foi para ar trabalho aos tribunais e eu julgo que estes têm assuntos sérios para tratar.

Uma excelente medida. Os ministros da saúde e da educação apresentaram em Loulé um livro com título "Educação alimentar em meio escolar - Referencial para uma oferta alimentar saudável". Este livro versa sobre o que deve e não deve estar disponível ao consumo dos alunos e porque é como que um enunciado das regras sobre a alimentação nas cantinas e bares das escolas.
Acho uma excelente ideia e daqui lanço a ideia de cada aluno traga um exemplar para casa. é que muitas vezes quando questionamos os nossos filhos sobre a ementa da escola ficamos perplexos, por isso e caso de dúvida uma espreitadela no livro resolvia a questão.

É importante, mas que vai ser engraçado vai. Foi discutido na AR um projecto de lei do Bloco de Esquerda e que teve voto favorável do PS sobre os tempos de espera nos serviços de saúde.
O projecto obriga o Governo a estabelecer tempos clinicamente aceitáveis para os doentes serem atendidos, seja nas consultas seja nos exames, seja nas operações.
Eu não digo que não seja um procedimento necessário e importante. Eu só não sei é como é que se põe em prática.
Uma consulta não é o mesmo que entregar o IRS na Repartição de Finanças, pagar a luz ao balcão da EDP, etc e etc.
A consulta tem 90% de componente humana e 10% de técnica.
E meus amigos prever o tempo para 90% é coisa para os cientistas do futuro.

Para terminar. Ao que parece a Diocese de Coimbra utilizou fotos que não lhe pertencem para publicitar a "semana da vida". A história conta-se em poucas palavras: o panfleto distribuido pela Diocese, a propósito da celebração da "semana da vida" utiliza a imagem de um bebé com cerca de um mês e a de uma grávida.
O caricato de tudo isto é que o bebé em causa tem hoje dois anos e seis meses e é filho de uma jornalista defensora da legislação do aborto até às 10 semanas.
Mais caricato é que ninguém pediu autorização para usar a foto que é pertença da "Noticias Magazine" (a jornalista é editora da revista).
Como é lógico os pais colocaram um processo à Diocese, processo esse que foi arquivado.
Confrontado com a denúncia pública do facto da Diocese através de Luís Marques disse: "Dá a sensação de que alguém está com receio da nossa mensagem."
Ora tomem lá. Utilizam material que não lhes pertence, confundem deliberadamente a opinião e por fim os outros é que têm medo da mensagem.
De certeza que Deus não ensinou os seus representantes a serem assim.

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade