Não há pachorra. Na verdade já era precisa alguma dose de paciência para aturar os arremedos de majestade que Manuel Alegre nos atira para cima.
Primeiro: não entendo o porquê de formalizar o MIC quando se encontrava no desempenho das mais altas funções do Estado. São coisas que podem não ter grande importência, mas que causam mossa na imagem;
Segundo: primeiro não queria intervir no congresso do PS, assim como não tem intervido, por ausência, em algumas reuniões dos órgãos máximos do partido a que pertence, sendo que também aí não entendo como é que alguém com a sua veia tão verrinosa ainda não se limitou a ser um simples militante de base;
Terceiro: alguém me explica a ida ao aeroporto para esperar o Presidente Cavaco Silva?
Não dá para crer nesta personagem. A Rádio Argel é somente um ponto lá longe, muito longe.
Sabem-me dizer o que é feito ds famílias brasileiras que com pompa e circunstância, foram instaladas em Vila de Rei?
Zita Seabra a tal da pastelaria suiça lembram-se, quer o quê do aborto?
Entendia a sua linguagem quando estava no PC, depois bradei contra o processo de intensões que esse mesmo partido lhe moveu, só que hoje não a percebo. Tem um arrazoado mais que mau, péssimo.
Parece que o PSD não quer juízes no futebol.
Parece-me bem essa ideia, mas já agora podiam compor o projecto de lei proibindo igualmente deputados de entrarem para os órgãos directivos (Hermínio Loureiro (PSD), Gilberto Madaíl (PSD); Valentim Loureiro (ex-PSD)) e outros k nem sei.
Leram a entrevista de Souto Moura à revista "Tabu" do semanário "Sol"?
Se não leram, leiam, é de abrir a boca de espanto.
São onze (onze!) páginas de lamento, há mesmo partes que me fazem lembrar as birras de bebé quando lhe tiram o chupa.
Não sei se foi porque Souto de Moura assim o quiz, ou por opção do jornalista, não vieram a lume os casos das secretárias e funcionárias da Procuradoria e estes julgo que não são inseridos na cabala da Casa Pia.
Souto de Moura não se pode raclamar uma "vitima" da Casa Pia. Ele é tão só uma vitima de si mesmo.
Mas para além disso há duas partes que gostaria de deixar aqui para vossa análise.
Diz Souto de Moura que não abandonou o lugar porque: "haviam pessoas que mereciam que eu continuasse: além dos que tarabalharam no processo, as vítimas e a directora da Casa Pia".
Estamos perante uma frase perigosa.
A segunda diz respeito à questão que lhe foi posta sobre as fugas que se verificavam das reuniões do Conselho Superior do Ministério Público, ao que Souto Moura responde: "Isso prova que responsabilizar apenas os que têm contacto com o processo não se resolve nada. Agora também penso que o âmbito do segredo deve ser diminuido".
Aqui, aleluia, os jornalistas não são culpados.
Se no tribunal se utiliza "e aos costumes disse nada", sobre esta entrevista poderá dizer-se que de concreto, nada disse.
É preciso mais do que uma entrevista para que a imagem da Procuradoria ganhe novas definições.
Sem comentários:
Enviar um comentário