domingo, 1 de outubro de 2006

Sócrates não ficou nada satisfeito por a sua imagem servir na campanha do venezuelano Hugo Chavez.
Não percebo o porquê de tanta problemática. Tivesse sido o Tony Blair a utilizar uma foto de Sócrates e nada disto se passava. Aliás ainda era capaz de ser utilizada em "consumo interno".

Dores. Após o despedimento da SIC, Carlos Dias da Silva, passou a ter uma coluna no "24 horas" intitulada "Querida Televisão".
Pois bem, nunca vi ninguém com tão grande "dor de cotovelo". O homem destila ódio senão pela SIC, pelo menos pelo seu director.
Quem se apresta a ter uma crónica deve assumir a sua independência, facto que não acontece com o jornalista Carlos Dias da Silva.
Fica-lhe mal destilar tanto ódio.

Parece que a manifestação de agentes da PSP de apoio aos elementos do Sindicato dos Profissionais da Polícia apresentados compulsivamente pelo ministro se traduziu num fracasso.
Já aqui referi que os dois elementos sindicais não podem confundir o direito sindical à contestação com o insulto, porque isso acaba por se tornar numa arma que geralmente fere quem a usa.
Como é lógico que os seus colegas perceberam que estes dois elementos foram muito além dos seus direitos.
Os sindicalistas não são diferentes das outras pessoas, antes pelo contrário, os seus direitos e deveres têm uma barreira mais alta. Transpô-la é o limite dos limites.

Souto Moura o Procurador Geral da República até 9 de Outubro, vai lançar um livro.
A obra tem por título "Direito ao Assunto" e vai ser dada à estampa a 3 de Outubro, ou seja antes de terminar o mandato.
Espero não ter sido o tempo gasto no livro que o fez demorar tanto a dar o resultado do inquérito do "envelope 9".
O ainda sr. Procuradorfazia uito bem se se remetesse ao seu cargo, sossegadamente e após a transição optasse por umas férias longas, longuíssimas mesmo.
O novo Procurador precisa recuperar a imagem da Procuradoria e só isso vai ser uma tarefa árdua.

Finalmente foi publicado o "O Último Papa" de Luís Miguel Rocha.
Esta obra que se apresenta um misto de ficção com realidade promete trazer polémica sobre uma matéria que sempre se apresentou nebulosa para muitos: a morte de João Paulo I.
Seja ou nao polémica, seja ou não ficcional, o que é certo é que tudo quanto sirva para acelerar esta matéria é sempre benvindo.

Para terminar Noronha Nascimento não conseguiu o pleno. Dos 72 Juizes conselheiros, 53 votaram em Noronha Nascimento. Os restantes foram 14 em branco, 1 nulo, 1 em Henrique Gaspar e 2 em Duarte Soares.
Para Noronha do Nascimento acredito que este resultado seja um autêntico tiro no porta-aviões.

Sem comentários:

Cavaco pede para este aquilo que não permitiu para os anteriores... a história fará a justeza de o ignorar quando a morte vence é sinal da ...