domingo, 28 de outubro de 2007

Líder eleito, conflito a eito. Pode parecer um qualquer adágio alicerçado na sabedoria popular, mas não, acaba de ser inventado por mim e tem por fim salientar o desacato que continua a pairar sobre o PSD.
Eleito o líder parlamentar, foi de imediato dado início a uma caça às bruxas.
Agora o líder do partido gostaria de mudar a lei da eleição para o Conselho de Estado e António Capucho já é um "presidente de câmara de segunda linha". Boa, boa.
Realmente um líder partidário que não tem assento na bancada parlamentar nem no Conselho de Estado, tendo de ceder estes lugares num caso a um enfant terrible que quando puder passa-lhe a perna, noutro caso a um opositor declarado, é um líder mais que a prazo, é um simples passatempo.

Mas as adversidades continuam. Então não é que o deputado do PSD, que encabeçou a lista proposta por Luís Filipe Menezes para o Conselho Nacional, diz que irá à reunião de terça-feira defender o referendo ao Tratado de Lisboa: "Não deixarei de o fazer, o PSD é um partido de homens e de mulheres livres, um partido onde há liberdade de opinião, com o respeito também pelas decisões e pelas opções da liderança do partido."
Não é por nada mas Menezes quer o Tratado de Lisboa ratificado no Parlamento e não por refendo.

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