segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pois não é que tenho razão?! Disse aqui ontem que as elites do PSD iriam ficar na penumbra até que pairasse uma qualquer réstea de Sol.
O primeiro já está. Chama-se Marcelo Rebelo de Sousa e declarou ontem no seu programa na RTP que não vai ao Congresso.
Diz o comentador que não vai aceitar o desafio de Santana Lopes, porque “não há nada a discutir, está tudo decidido”.
Claro que ficámos todos a perceber as verdadeiras razões do sr. Professor, são elas Manuela Ferreira Leite, Ângelo Correia, Santana Lopes, Duarte Lima e os próprios congressistas pois então.
Para quem se diz sempre de "peito aberto às balas", não é uma posição muito curial, ou então o kevlar já está fraco.

O "Diário Económico" dedica hoje 4 páginas (6, 7, 8 e 9) à questão das linhas de muito alta tensão e à REN.
As linhas de alta tensão da REN, do traçado sul Tunes-Portimão e de Sintra têm causado protestos das populações, queixando-se estas de desconhecimento dos projectos.
Claro que as pessoas podem contestar, é um direito que, felizmente, nos assiste.
Mas convém que os protestos não deixem argem para quaisquer dúvidas.
E por isso importa esclarecer o seguinte:
As populações querem o quê afinal? Que as linhas sejam retiradas? E porquê? Por questões de saúde? Por questões de estética?
Convém que quando as pessoas se manifestam saibam o porquê.
Há pessoas que vêem naquelas linhas o foco de problemas de saúde e acham que o melhor é retirar os postes e enterrar as linhas.
Também estou de acordo, só não entendo é como é que se as linhas passarem a subterrâneas acabam os problemas de saúde? Que eu saiba o que as linhas emitem são radiações e essas quer seja no ar quer seja no chão, propagam-se na mesma.
E a propósito de estética e de radiações, só espero que o Supremo não mande desligar as linhas para passado um mês a população autorizar a implantação de antenas de serviço movel no cimo dos seus prédios. Aí não haverá radiação que prejudique, antes pelo contrário, haverá antes vantagens económicas de sobra.

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