quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tenho estado a ganhar coragem para falar na "brincadeira" estúpida que uma gentalha sem nexo e indigna de pertencer e permanecer nesta sociedade praticou em Borralheira de Orjais, uma aldeia do concelho da Covilhã.
A história conta-se em poucas palavras: um homem com cerca de 40 anos residente na localidade e considerada pelas autoridades policiais como sendo "uma pessoa indefesa", foi amarrada à roda de um carro e ao gradeamento de um café no centro da aldeia.
O resultado daquilo que alguns habitantes - não todos - designam por "brincadeira" foi que o homem foi encontrado sem vida cerca das 6h20 de domingo.
Segundo alguns habitantes esta não foi a primeira vez que "brincaram" com a referida vítima.
O que é que esta gentalha tem na cabeça? O que é que leva estes energúmenos (sim é disso que se trata, energúmenos) a "crucificarem" um seu conterrâneo e a abandoná-lo?
Julgar-se-ão estes senhores dotados de inteligência superior e olham para os outros como seres inferiores.
Que educação tiveram?
Hoje fala-se em que o acto foi gravado através das novas tecnologias o que a ter acontecido é não só bárbaro como nojento.
Enquanto uns dizem que tudo não passou de uma mera brincadeira, outros há que dizem tão só isto: "Brincadeiras de merda. Não tinha ainda acontecido por sorte".
Quem também não afinou pelo diapasão da brincadeira foi o juiz de Instrução que mandou quatro dos elementos do grupo aguardar o julgamento na cadeia.
O pior de tudo isto é que o nosso sistema prisional é demasiado flexível.
Ao contrário do que muitos possam dizer ou pensar, a mim não me choca absolutamente nada ver os presos a trabalhar nos terrenos do Estado ou em benefício da aldeia, em vez de irem viver à nossa custa com cama, mesa e roupa lavada.
Ah!... E a todos os que teimam em falar em brincadeira ou em arranjar desculpas mal-paridas, pensem se fosse com alguém que vos é próximo.

Faltava isto para compor o ramalhete. O embaixador português em Londres, António Santana Carlos deu uma entrevista ao The Times, onde se mostrou preocupado com a troca de acusações entre portugueses e ingleses e criticou ainda o casal McCann por ter deixado Madeleine e os gémeos sozinhos enquanto jantavam.
Pois bem esta entrevista foi alvo de comentários ofensivos e xenófobos por parte do colunista Tony Parsons do tablóide britânico The Mirror.
Resta referir o autor de Oh, Up Yours Senor ("Oh, Meta-o no, Senhor") é tão só um jornalista de música, famoso por uma atitude provocadora. Parsons é ainda autor de vários romances de sucesso e de uma biografia autorizada de George Michael.
Tamos conversados.

Sem comentários:

a isto chama-se comprar votos e ter a felicidade de imprimir papel moeda sempre que é necessário. sabia-se que a carreira de Fernando Araúj...