sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Coimbra outra vez

O presidente do CDS/PP, Ribeiro e Castro, quer uma clarificação interna para evitar que os democratas-cristãos falem a duas vozes, mas Maria José Nogueira Pinto, presidente do Conselho Nacional já chamou a atenção para facto do CDS não temer falta de unanimidade interna.“Não temos de ter medo de não haver unanimidade. Esta dirigente apoia, a título pessoal, o candidato a Belém Aníbal Cavaco Silva. A Juventude Popular, por exemplo, deverá levar à discussão entre os 150 conselheiros a proposta de referendo interno sobre o apoio do partido a Cavaco Silva como candidato presidencial. Um momento que deverá evidenciar a contestação à actual direcção. A proposta de Ribeiro e Castro será a de apoiar Cavaco, seguindo a estratégia do congresso. Mas ex-dirigentes como Pires de Lima consideram que não se deve dar apoio cego a Cavaco. O ex-primeiro-ministro não contentou alguns sectores do CDS sobre dossiês como o aborto ou a área económica e o papel do Presidente na avaliação da estabilidade governamental. Telmo Correia, Nuno Melo, Álvaro Castello-Branco e João Rebelo requereram a reunião do conselho.
Não nos devemos esquecer que Coimbra foi a cidade escolhida para Paulo Portas "apunhalar pelas costas" Manuel Monteiro.
Agora novamente Coimbra. Só falta saber quem será o protagonista do aperto de mão.

Está tudo doido

Os lucros dos quatro maiores bancos privados portugueses – Banco Espírito Santo (BES), Millennium BCP, Banco Português de Investimento (BPI) e Santander Totta – somaram no terceiro trimestre de 2005 mais de 1052 milhões de euros. Uma subida de cerca de 191 milhões de euros face aos lucros registados pelos quatro gigantes em igual período do ano anterior.
Isto quer dizer que por mês o lucro líquido é superior a 116 milhões de euros.
Crise, qual crise.

Esqueceu-se, coitado

Luis Delgado comentou cobras e lagartos do manifesto eleitoral apresentado Soares no dia imediatamente a seguir.
Cavaco apresentou o seu que, tal como o anterior não disse nada de novo, antes pelo contrário, porquanto a sua preocupação em dizer que não pretende substituir-se ao Governo nem à Assembleia inserida num discurso daqueles faz-nos pensar no contrário, e Luis Delgado "do alto da sua magistratura" decidiu versar sobre as declarações do presidente iraniano.
Tão objectivos e imparciais que nós somos. E mesmo aqui, embora tenha razão em dizer que as palavras são preocupantes, esqueceu-se de dizer que os EUA e a Rússia não são os melhores países para tecerem críticas ao Irão, porquanto o Panamá do General Noriega, o Iraque e a Tchechénia não são bons exemplos de conduta.

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