sexta-feira, 7 de outubro de 2005

O Presidente Sampaio

Quando tive conhecimento de que Jorge Sampaio não iria, a 5 de Outubro, discursar no município, teci-lhe críticas.
Hoje tenho de dar a mão à palmatória, porquanto o Presidente, embora noutro espaço ele deu uma lição aos políticos de pacotilha. Excelente discurso e pouco me importa a questão do ónus da prova ter sido invertido até porque quem não deve não teme.

As autárquicas

Vou aproveitar que ainda não terminou a campanha para tecer alguns comentários:
- perfeitamente descabido a ideia transmitida por Carrilho de que a Câmara de Lisboa devia possuir a mesma cor política do Governo;
- é patética a figura que fazem alguns autarcas que se recandidatam exigindo a feitura de obras agora, enquanto durante 4 anos estiveram calados (Seara é um bom exemplo)
- mais patético é a vangloriação que alguns fazem de obras para as quais nada contribuiram, ou porque são de iniciativa governamental, ou porque são de candidatos anteriores (Carlos Encarnação sabe do que falo);
- irritante a ideia que alguns tentam passar de que possuem provas de burlas e outros esquemas e que se os chateiam muito eles avançam com os documentos. Avançem porra, não sejam farinha do mesmo saco, a não ser que... (esta é para Rui Rio);
- a presença de Almeida Santos em Felgueiras não aqueceu, nem arrefeceu. Mais valia ter ficado em casa;
- qual é a ligação de Ângelo Correia a Sintra!?;
- a minha tristeza por verificar que nas eleições autárquicas - e estas são um triste exemplo - existem uns artistas que mudam de farpela, e não me digam que é só por deixarem de acreditar no projecto político. Estas atitudes têm nome: oportunismo.

Alberto João Jardim

Não gosto nada de falar neste artista. Para mim não passa de um troglodita que usa e abusa do seu poder para permanecer como Presidente do Governo Regional da Madeira.
Já aqui falei da nota que ele fez para publicação num jornal, já falei dos bens destruídos áqueles que se candidatam por um partido que não seja o PSD, mas hoje quero falar das acusações que ele faz à Comissão Nacional de Eleições e ao facto de ter apoiado e incentivado as agressões praticadas por um candidato do PSD local à caravana e ao candidato autárquico do PS.
E tudo isto acontece sem que alguém o puna. Onde param as palavras de Marques Mendes sobre isto? Sim, que isto não é só desafiar os outros para irem aqui ou acolá. Isto não é só dizer que o poder autárquico em Braga tem vícios. Isto não é só "eliminar" Valentim Loureiro e Isaltino Morais e trazer ao colo Isabel Damasceno. Se queremos ser tão rectos quanto apregoamos é necessário comentar as atitudes do militante Alberto João.
Mas tudo isto é para dizer que o caso do senhor da Madeira já ultrapassou a arruaça e a má educação e se transformou num caso patológico de sandice pura e dura.

A escritora light

Um professor universitário, de seu nome João Pedro George, descobriu que a "grande escritora" Margarida Rebelo Pinto se plagia a ela própria (as mesmas frases repetem-se de obra para obra), não sabe português e transcreve autores, sem os citar.
O artigo publicado em www.esplanar.blogspot.com é uma autêntica maravilha que merece uma leitura atenta. E já agora os meus parabéns por ter conseguido ler as oito obras da senhora, é um feito histórico e revelador de uma enorme coragem.


A imagem é de Jorge Godinho "Margarida Rebelo Pinto no lançamento de ‘Pessoas Como Nós’". Correio da Manhã

Sem comentários:

hoje escreveu-se uma página negra na nossa democracia eleger vice-presidentes na AR que quiseram derrubar o regime democrático é uma afronta...