terça-feira, 25 de outubro de 2005

Vamos lá ver se entendo

O atraso na entrega de vagões aos caminhos-de-ferro bósnios (ZFBiH) levaram os responsáveis de Sarajevo a ‘dar um murro na mesa’ e a exigir, por carta, ao presidente da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), Pires da Fonseca, o cumprimento de um contrato que prevê o fornecimento de 370 vagões, no valor de 32 milhões de euros.
De acordo com o documento, assinado em Abril, a EMEF já devia ter entregue 17 vagões e até ao momento, ao que parece, a única acção desenvolvida pela EMEF foi o envio a Sarajevo de engenheiros responsáveis por documentação. Na mesma carta, enviada a semana passada e que já terá motivado uma reacção do presidente da CP (que detém a EMEF), o responsável bósnio Smajo Salketic chama a atenção “do senhor Fonseca para o facto da sua negligência no cumprimento dos seus compromissos terem causado prejuízos finaceiros à ZFBiH”. A indignação dos bósnios foi já confirmada pelo embaixador de Portugal em Sarajevo, Fernando Tavares de Carvalho, a um jornal nacional que lamenta a situação porque “dá uma má imagem do País”.
Desculpem lá a CP e as suas associadas (EMEF, REFER) não são as empresas que necessitam de subvenções estatais para sobreviver? Será que afinal a referida empresa tem tanto dinheiro que se pode dar ao luxo de não cumprir contratos. Se assim é acabem-se de imediato as subvenções.
E mais esta é a prova provada de que somos uns burocratas complicados, já que os bósnios estão à espera de material circulante e nós, a única coisa que mandamos é engenheiros responsáveis por documentação. Também são circulantes, mas de certeza são-no por via aérea e não sobre carris.
O ministro dos transportes não terá uma palavra a dizer?!

Ainda vamos ser obrigados a pedir desculpa pelo incómodo

O Tribunal da Relação de Guimarães deu um rude golpe nos intentos da acusação do Ministério Público contra a reeleita presidente da Câmara de Felgueiras, no âmbito do processo do ‘saco azul’, ao dar provimento ao pedido de anulação das escutas telefónicas e dos depoimentos dos três denunciantes. Isto vai originar que o julgamento de Fátima Felgueiras poderá ser adiado pelo menos um ano ou até pode nem se realizar.
Numa altura em que a justiça anda quente esta situação só origina mais desconfiança face à justiça propriamente dita e aos seus agentes.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=178874&idselect=92&idCanal=92&p=94
A notícia merece ser lida com atenção e após a sua leitura devemos, nem que seja por mera curiosidade ver o programa que o referido apresentador tem na TVI.
Se o programa que passa no Brasil é degradante, o que passa na TVI não lhe fica a dever nada. É um formato imbecil, com uma assistência que não lembra ao diabo (pejada de falsos e falsas moralistas e de umas quantas figuras patéticas).
Será que por cá não haverá não haverá ninguém capaz de varrer com este e outros programas que circulam na televisão portuguesa (em todos os canais existe trampa desta)?

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