terça-feira, 20 de março de 2007

Não ficou pedra sobre pedra. OCDS/PP desmoronou-se completamente. O verniz estalou e definitivamente nada poderá ser como dantes. As fracturas são profundas para que possam sarar com uma qualquer intervenção cirúrgica.
Claro que nada disto é por acaso e Ribeiro e Castro foi inteligente. Após ter suportado todas as diatribes que os seguidores incondicionais de Portas cometeram, teve ainda a luz suficiente para travar a impetuosidade desmedida de Portas, que pretendia que o partido lhe caísse aos pés qual D. Sebastião regressado de Alcácer-Quibir.
Claro que as cenas que a televisão mostrou do final do Conselho Nacional não dignificam ninguém, mas claro que são penalizadoras para Portas, já que foi ele que nunca deixou liderar Ribeiro e Castro e agora organizou esta macacada.
Como é evidente as declarações (a frio dizem uns) e as contra-declarações de ontem vieram demonstrar que não é só a barra (/) que divide o CDS do PP, é muito mais do que isso.
O que divide é antes a ambição desmedida de um conjunto de "yuppies" que de forma alguma se reveem nas linhas da democracia cristã.
O atraso e o aperto de mão tinham sido suficientes para, no Congresso de Coimbra, Paulo Portas apear Manuel Monteiro. Desta vez Portas não queria ter tanto trabalho, pensava que uma comunicação chegava para que todos lhe estendessem a passadeira e o entronizassem. Falhou rotundamente.

Disto a oposição não fala! Pudera. O passado dia 12 de Março vai ficar na historia pelo lado negativo. Foi neste dia que foi publicado o Dec.-Lei 55/2007 que veio alterar a lei que impunha a proibição de construir, num prazo de dez anos, em áreas florestais atingidas por incêndios.
Agora, e com este decreto vai ser possível construir desde que seja alegado interesse público ou se constatem ser empreendimentos com relevante interesse geral.
E o interesse pelo património florestal, onde é que entra? E o dinheiro que está a ser investido em reflorestações?
Um bocado para o esquisito.

No PSD há mais um candidato à liderança, trata-se de Santana Lopes que se junta assim a Filipe Menezes.
Estes são pois os declarados, no limbo ainda permanecem Aguiar Branco, Marcelo, António Borges e, quem sabe, talvez alguma surpresa oriunda da área de Cavaco.

Faz hoje um ano que foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa em S. Paulo, Brasil. Parabéns.
Para conhecer mais: estação da luz; museu.

Continuando na cultura, importa dizer que a Feira da «Primavera dos Livros» vai decorrer a partir de sexta-feira no Mercado da Ribeira, em Lisboa, com descontos entre os 20 e 80 por cento em livros novos e manuseados.

Sem comentários:

e lá aconteceu o apresentar dos nomes para o Governo de Portugal. curiosamente verifico que os nomes fortes do governo são aqueles que sempr...