terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Este vídeo deve ter provocado grandes azias na consoada.

Voltamos ao mesmo. Depois de uma inexplicável e nunca vista benção das grávidas, o Cardeal Patriarca de Lisboa decidiu, na missa do dia de Natal, na Sé de Lisboa, avançar com uma homilia deveras reveladora.
Disse então D. José Policarpo que «todas as expressões de ateísmo, todas as formas existenciais de negação ou esquecimento de Deus, continuam a ser o maior drama da humanidade, que tiram todo o sentido ao Natal, que é a exultação e o grito de alegria e de esperança que brotou do reencontro do homem com Deus» e que «esse é, também, o testemunho que nós, que celebramos o Natal com alegria, damos aos nossos contemporâneos: Deus existe, ama-nos, está próximo de nós, é uma promessa libertadora de amor, é a fonte da verdadeira esperança; e tudo isto nos é dado por este Menino que nasceu para nós e é Deus connosco».
O Cardeal acrescentou que "se Cristo é a Vida, só Ele pode ser o fundamento da esperança verdadeira, que resiste a todas as dificuldades e vicissitudes» e que «n'Ele é possível viver da esperança, mesmo quando todas as esperanças humanas se apagaram», sendo que «acreditar em Jesus Cristo é unir-se a Ele, ser um com Ele, partilhar, desde já, a vida d'Ele, vida plena e definitiva, aquela que Deus desejou para o homem ao criá-lo à Sua imagem».
Mas D. José não se quedou por aqui e referiu que as «filosofias e ideologias, revoluções e transformações sociais, progresso científico e tecnológico», que «acreditaram e prometeram que era possível chegar a uma sociedade onde todos os homens fossem felizes e encontrassem a plenitude da vida», esqueceram que o progresso material não é a única componente da felicidade humana, o Cardeal Patriarca de Lisboa lembrou que «não é a ciência que redime a pessoa humana».
«Os diversos ateísmos, nas mais variadas expressões, tiveram origem neste reduzir a esperança humana à dimensão da história, e numa visão de felicidade que o homem pode construir», explicou José Policarpo, sublinhando que «celebrar o Natal exige o reencontro profundo com a primazia de Deus na nossa vida, pede-nos que revejamos as noções de felicidade e de progresso, de sociedade perfeita e de liberdade».
A conclusão do Cardeal Patriarca foi que «a nossa vida descobre-se em Deus. E isso foi-nos tornado possível por aquele Menino que nasceu para nós, o Verbo eterno de Deus feito homem».
Tudo isto é muito interessante, como foram as palavras de Bento XVI na bênção urbi et orbi sobre a paz, só que importa que quer um quer outro não se esqueçam que são as acções e as ideias que os representantes de Deus no Mundo assumem que provocam afastamento, ruptura e ateísmo e agnosticismo.
Importa salientar que muito do que hoje é transmitido não se incorpora na mensagem de Deus.

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