sábado, 15 de dezembro de 2007

Um dos últimos textos que aqui escrevi fazia referência à atitude perfeitamente inóspita e ilegal do Banco Popular que decidiu, unilateralmente, a taxa de empréstimo para a habitação deve ser revista mensalmente. E nesse texto expressei o meu não.
Pois bem, da mesma forma que disse não a isso, hoje também digo não ao conselho expresso pelo Conselho Tarifário, o órgão consultivo específico da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
O referido Conselho não se limitou a propor um aumento médio de 2,9% no preço da electricidade para 2008 (no caso dos cliente industriais o agravamento tarifário é de 3,9% e nas Regiões Autónomas, Açores e Madeira, os consumidores vão pagar em média mais 2,6% e 4,9%, respectivamente), foi mais longe e propôs uma revisão trimestral dos preços da energia eléctrica, que tenha em conta a realidade dos mercados, nomeadamente do dos combustíveis e por forma a que os preços possam estar mais em conformidade com os custos.
Espero que também aqui o ministro da tutela diga não e abane aqueles senhores.
Digo isto com base no que se passa com os combustíveis, onde assistimos a uma cartelização autêntica e existem várias distribuidoras. Na electricidade quantas distribuidoras existem? Vai ser um fartar vilanagem. Os preços vão subir, subir, subir, subir,... e só depois de subirem muito é que vão descer um bocadinho, mas pequeno.

Para a semana vamos falar dos pequenos partidos.

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