terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Vamos lá ao "casino". Ontem Jerónimo de Sousa, quando foram conhecidos os números do Eurostat para o desemprego em Portugal, afirmou à comunicação social, entre outras coisas, que estes números são o resultado de uma política de casino praticada pelo nosso governo, seja lá o que isto for.
Hoje na crónica de Carlos Carvalhas na TSF ("Linha da frente") lá veio outra vez a história da política de casino, só que desta vez a temática não era o desemprego em Portugal, mas sim os caminhos do Banco Central Europeu e do sr. Trichet.
Vamos lá ver, eu sei que a economia é global e tambem sei que o PCP tem muitos dos seus argumentos estafados, mas que diabo usar o mesmo paleio para estas duas temáticas, não lembra nem ao diabo. E depois, o que é isto de política de casino? E qual casino? O de Lisboa? O da Póvoa? O Diamond em Macau?
Esta coisa da cassete é tramada.

BCP longe do fim. A comédia em torno do BCP ainda não terminou e a cada dia que passa e sempre que algo mais chega ao conhecimento público, ficamos estupefactos e desejosos de que alguem com poder acerte o passo a esta gente.
É verdade que Filipe Pinhal e Cristopher de Beck, actuais administradores negociaram a sua reforma antes de haver decisão sobre a fusão e isto porque os vencimentos e as reformas são muito inferiores no BPI relativamente ao BCP.
E se se reformaram como é que agora aparecem a formar uma lista para a administração?
Berardo não é flor que se cheire, mas que neste caso tem razão, disso não há a menor dúvida.

O arquitecto Saraiva viu o seu porta-aviões levar mais um tiro. Desta vez o atirador foi Paulo Fernandes da Cofina.
A Cofina formaliza esta semana a entrada no capital do semanário ‘Sol’. E não é uma entrada qualquer, é uma entrada de leão, já que a aquisição de 33% do capital permite ao grupo liderado por Paulo Fernandes passar a ser o maior accionista do jornal de José António Saraiva, antigo director do ‘Expresso’.
Com esta entrada, o BCP Investimento, a JVC, a Imosider e os jornalistas fundadores do jornal vêem as suas participações na estrutura accionista reduzidas.
A Cofina, que detém, para além do Correio da Manhã, o ‘Jornal de Negócios’, o diário desportivo ‘Record’, a newsmagazine ‘Sábado’ e ainda as revistas ‘TV Guia’, ‘Máxima’, ‘GQ’, ‘Flash’, ‘Rotas e Destinos’, ‘Vogue’ e ‘Automotor’, passa a dispor de um semanário generalista.
A estas movimentações não é alheio o facto de o "Sol", lançado a 16 de Setembro de 2006 apesar de ter estabelecido como objectivo bater o nível de vendas do seu único concorrente, o "Expresso", nunca ter alcançado o objectivo, podendo referir-se como exemplo o primeiro semestre de 2007 que fechou a vender uma média de 50 mil exemplares contra os 119 do ‘Expresso’.

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