terça-feira, 20 de maio de 2008

É importante ler O primeiro pecado confesso de Sócrates de Henrique Monteiro.

O Presidente da República considera que o ministro da Economia, Manuel Pinho, “fez bem” em pedir à Autoridade da Concorrência (AdC) que investigue a escalada do preço dos combustíveis.
Olha a novidade! Que ele fez bem todos nós sabemos. Que ele está a demorar muito tempo, também todos percebemos.

Não sei se as 150 toneladas de bacalhau em mau estado apreendidas pela ASAE já faziam parte do tal documento com objectivos quantificados para os inspectores que tanto incomodou o CDS/PP. Estivesse ou não estivesse, o que importa é que foram menos 150 toneladas que foram despachadas para os nossos pratos.
Claro que os vendedores da banha da cobra e os mixordeiros encartados têm razão para estarem preocupados e ainda bem para nós.

Quem mente? Fernando Campos, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em entrevista à TSF disse que a nova taxa de disponibilidade foi criada pelas autarquias para que estas não percam as receitas. Afirmou mesmo que "a taxa de aluguer dos contadores desapareceu" porque a lei assim o determinou, mas "os municípios têm de repercutir nos preços aquilo que lhes custa e fizeram-no adaptando o preço do metro cúbico ou, nalgum casos, através da taxa de disponibilidade de serviço que a própria lei permite que exista".
Agora o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, vem hoje negar que os municípios estejam a criar uma taxa de disponibilidade nas facturas da água para substituir o valor dos contadores.
Afinal quem fala verdade? Quem mente? Na minha factura existem diversas taxas e quotas, mas nenhuma de disponibilidade, portanto...

Avancemos agora para coisas bem melhores. O ministério da Cultura não estatal, ou seja a Fundação Calouste Gulbenkian, editora da fabulosa revista "Colóquio/Letras", possibilitou, e em boa hora o fez, que a revista apresentasse ontem oficialmente o seu “site”, onde podem ser consultadas todas as edições desde o lançamento do primeiro número, em 1971. O “site”, desenvolvido em conjunto com a Biblioteca de Arte, estava disponível há já um ano em fase experimental. O endereço é http://www.coloquio.gulbenkian.pt/

Sem comentários:

não sei porquê (ou até sei) mas parece que é preciso ajudar Marcelo a terminar o mandato com dignidade