Hoje é Dia do Trabalhador. Mais uma vez as duas centrais sindicais caminham em espaços separados, embora desta vez com objectivos muito próximos.
Que pena que seja o poder político a determinar o que fazem as centrais. Enquanto tal acontecer os trabalhadores não podem esperar muito de quem diz que os defende.
Porque é neste dia que devo recordar um grande sindicalista que tanta falta fez ao sindicalismo português aqui fica a minha gratidão pelo muito que fez enquanto vivo e o meu lamento por ter partido tão cedo. O seu nome: Agostinho Roseta (Contrato social para a modernização, 1987).
Recomendo vivamente a leitura do artigo de Isabel Stilwell.
Li com atenção o artigo do DN sobre a operacionalidade da PJ e acreditem que fico preocupado. Aliás a preocupação já não é de hoje, até porque esta situação não é nova, tem é vindo a acentuar-se de ano para ano sem que ninguém tenha a coragem de dizer basta.
E curiosamente não vejo interesse em solucionar a questão mesmo por parte daqueles que conhecem a instituição por dentro e por fora e hoje ocupam cargos de relevo.
Numa altura em que o crime aumenta sermos confrontados com estas indicações é aumentar o sentimento de receio que já podemos constatar em muitas zonas.
Não partilho das palavras de Portas que revelam uma situação perfeitamente alarmista tão ao gosto da direita que usa e abusa do fantasma da insegurança para justificar um Estado repressivo, mas também não partilho das respostas de Alípio Ribeiro, nem dos silêncios do ministro.
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