quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um trabalho notável da artista nova-iorquina, Lena Gieseke sobre a "Guernica" de Picasso.

Possivelmente sou eu que sou doido, mas... Este pensamento assaltou-me o espírito depois de assistir à Grande Entrevista, na RTP, com Manuela Ferreira Leite.
Pois bem a senhora não foi de modas e disse «eu sou mais humanista, ele [Sócrates] é bem mais tecnocrata» para além de que revelou «indiferença em relação às pessoas e insensibilidade social» quando, para «reduzir o défice, mexeu nos certificados de aforro» e disse muito mais.
Importa parar para pensar trazer para cima da mesa questões como:
- qual era o valor do deficit quando esta senhora foi ministra?
- quem é que congelou a carreira dos professores?
- quem é que sacudiu a água do capote quando Bassoso deu de frosques?
É porque quem a ouve ainda "fica em dívida" para com a senhora e até parece que também não tem responsabilidade nesta situação.

Myanmar, a antiga Birmânia, é governado por uma Junta Militar, que exerce uma ditadura déspota, sanguinária, reles, aliás como são todas as ditaduras.
O país foi vítima do ciclone Margis no fim-de-semana passado. O resultado foi um rasto de destruição e morte. Segundo algumas indicações este ciclone provocou mais vítimas e mais destruição que o tsunami à dois anos.
Em face disto o que é que aconteceu? A Junta Militar demorou quase uma semana a aceitar ajuda humanitária, primeiro foram limpas as ruas dos generais importantes, fala-se que os militares estão a saquear os mortos antes de os entregar às famílias e mais grave ainda, e a ser verdade, é o facto de a Índia ter avisado do ciclone com 48 horas de antecedência e os generais nada tenham feito em prol da população.
Isto meus amigos, é genocídio.
Não sei como é que os arautos da liberdade e da democracia ainda não marcharam directos à Birmânia? E a antiga potência colonizadora que tanto gosta de "juntar os trapinhos" com os americanos?

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