sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Vá lá a gente entender. O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, procedeu à introdução do controlo de assiduidade por impressão digital. Este novo sistema foi de imediato criticado pelo Conselho Regional Norte da Ordem dos Médicos, por considerar que a medida reduz a actividade médica a "um exercício essencialmente burocratizado em que tudo se subordina à simples lógica dos ponteiros do relógio", atribuindo mesmo a esta medida todas as responsabilidades por decréscimos de produtividade que venham a ocorrer.
E não satisfeito, este Conselho recomenda aos médicos que "não iniciem a prática de quaisquer actos médicos que, pela sua natureza e por poderem prolongar-se para além do seu horário normal de trabalho, acarretem risco de descontinuidade assistencial para os doentes".
Então mas os médicos não são funcionários como quaisquer outros?
Do que é que a Ordem tem medo afinal?!

Não é por nada, mas julgo que a nomeação de Maria José Morgado deve ter provocado insónias em muita gente que adora pavonear-se nos meandros futebolísticos. Mas para além das insónias deve ter igualmente provocado inveja no ex-Procurador Souto Moura que não foi capaz de ter uma ideia destas quando começou o "Apito Dourado".

Deixo-vos aqui um artigo sobre medicamentos publicado no DN de hoje e que reputo de leitura obrigatória.

Estava-me já a esquecr. Para quem tinha dúvidas de que os deputados do PP andavam a fazer a cama ao presidente do CDS, penso que ontem ficaram dissipadas. O discurso de Nuno Melo no jantar de Natal frente a Portas, que esteve presente, foi preto no branco.

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