sábado, 29 de março de 2008

Ontem foi Dia Nacional da Juventude. A Interjovem fez questão de assinalar o dia com uma manifestação que tinha como finalidade ir a São Bento entregar ao primeiro-ministro 50.000 postais contra o desemprego e lembrar que 35,5 por cento dos jovens até aos 34 anos estão em situação de precariedade laboral, estes números fazem parte de um documento com levantamento de situações de precariedade.
Tive conhecimento desta manifestação pelo Jornal da Noite da SIC e claro que esta é uma matéria que deve prender a nossa atenção.
A minha atenção escutou 5 entrevistas. Uma a Jerónimo de Sousa, outra a Carvalho da Silva e as outras três a três manifestantes. Então não é que nenhum destes 3 manifestantes estava desempregado? Um até disse que tinha um patrão porreiro.
Quer dizer estão empregados, mas foram a uma manifestação que tinha por finalidade chamar a atenção para o desemprego nos jovens.
Expliquem-me que eu sou louro e não consigo perceber.
Ah, como já devem ter percebido a Interjovem é estrutura dos jovens trabalhadores da CGTP-IN.

Agora que andava a portar-se tão bem. O ministro Manuel Pinho é conhecido pelas suas gaffes e grandes tiradas perfeitamente anacrónicas.
Não sei porquê, mas o que eu sei é que ultimamente tem andado certinho, sem desafinações de monta que provoquem o delírio ou a chacota de quem o ouve.
Diz o povo e com razão que não há mal que sempre dure nem bem que não se acabe.
Pois bem, hoje Manuel Pinho deixou mais uma tirada fantabulástica ao referir que os que defenderam, que o IVA não devia ter descido agora, para mais tarde diminuir 2 por cento, "não têm credibilidade".
Pois bem o sr. ministro vai ter paciência, mas essa coisa de credibilidade deixa muito a desejar.
Todos e cada um de nós tem direito a ter a sua opinião quer ela seja favorável ou não. O que o sr. ministro tem de dizer é que os que agora dizem isto são aqueles que não têm um projecto para o país e mudam de opinião da noite para o dia e que tal não se define como boa perspectiva para quem deseja chegar ao poder.
Isto sim sr. ministro é política, o resto são avaliações de carácter.

O Governo tem algumas coisas que vai lá vai, mas estes...

Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, presidente da Associação Nacional de Municípios e o tal que se desloca em excesso de velocidade dentro da cidade no veículo da Câmara fez questão de não estar hoje presente com o primeiro-ministro no lançamento da Concessão Auto-estradas do Centro por discordar da escolha de Mortágua para a cerimónia. «Fazer a apresentação da auto-estrada Viseu-Coimbra em Mortágua é ‘apoucar’ o município capital do distrito [Viseu].»
Pudera, fosse ele a tal evento e o "patrão" puxava-lhe as orelhas e não só. Numa altura em que já se perspectiva uma "limpeza étnica" nos cabeças-de-lista às legislativas e às autárquicas não convém mesmo nada desagradar ao chefe, não vá acontecer alguma remodelação na lista que deixe alguém apeado.

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Cavaco pede para este aquilo que não permitiu para os anteriores... a história fará a justeza de o ignorar quando a morte vence é sinal da ...