quinta-feira, 6 de março de 2008

Que curioso, a Somage contestou a multa junto do Tribunal Constitucional. Os outros intervenientes não questionaram a multa nem sequer se declararam inocentes. Vamos aguardar.

Se não é um esquema bem montado, parece. Todos já viram que Menezes não tem ideias, vai daí que os social-democratas decidiram (não sei se a conselho de Cunha Vaz) lançar a imagem do desgraçadinho que todos os dias leva pancada da família.
Ontem dei conta de umas, hoje há novas. José Pedro Aguiar Branco, diz na Revista Atlântico deste mês que a direcção de Luís Filipe Menezes tem de fazer uma oposição «consistente, não errática, coerente e respeitadora da palavra dada». Considerando que o PSD deve ter um verdadeiro projecto alternativo, o ex-ministro da Justiça criticou o PSD por ter voltado atrás no acordo da lei eleitoral autárquica e reprovou o facto de o partido não ter apresentado uma alternativa ao mapa judiciário do Governo.
(E já que estou a falar da Atlântico aqui fica um artigo que merece a nossa leitura).
Mas a pancada não vem só do Norte. Vem de todo o lado.
Lembram-se do ex-dirigente e chefe de gabinete de Mendes, Pedro da Vinha Costa? Este vem dizer que concorda que Menezes deve ser responsabilizado pelo mau momento do partido. "Herdou um PSD com propostas claras em matéria fiscal, de educação, segurança social, justiça e de apoio às pequenas e médias empresas. Hoje, não se sabe o que o PSD pensa. Sabe-se é que não é fiável o que pensa", alega, acusando o líder do partido de "ziguezagues", sobretudo quanto à quebra de pactos. E mesmo quanto ao facto de Menezes alegar que os críticos nunca lhe deram sossego, Pedro Vinha não se cala e diz "É a última pessoa a poder queixar-se de conflitualidade interna. Produziu até à exaustão essa mesma conflitualidade interna".
E lembram-se daquele senhor que diz que beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro?
Pois bem, Macário Correia, esse mesmo, também fez questão de vir a terreiro para pedir "um esforço de alguma contenção no que toca a comentários internos" numa altura em que o partido "não está a atravessar um momento de grande afirmação".
Será que vamos passar a apostar nos próximos críticos?

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