Tinham dúvidas sobre esta luta dos professores? Vejam as estrevistas da SIC durante a manifestação em Faro e irão perceber que estamos perante uma atitude corporativista. Tirando a primeira, Maria Varela, que apresentou uma razão válida, o caso das faltas, todos os outros entrevistados foi pura demagogia: um porque não tem tempo para fazer planeamento; outra porque está tudo mal e o último porque podemos concluir que é preciso manifestar porque é preciso que a classe esteja unida.
Obrigado, mil vezes obrigado, esta é a gota que faltava para que os pais percebessem o que na realidade se passa.
Ontem foi dia grande nos EUA. Foi dia de primárias. E se para o lado dos republicanos a coisa está definida, para os democratas o imbróglio é mais que muito.
No lado republicano já se sabe que John McCain é o candidato, pelo que pode de imediato iniciar a campanha, do lado democrata e após nove vitórias seguidas de Obama, Hillary decidiu interromper este caminho vitorioso e conquistou Texas, Ohio e Rhode Island. Mas o problema é que estas vitórias ainda não definem candidatos, aliás a diferença entre os dois é neste momento de 87 delegados, facto que nas eleições americanas pouco conta, uma vez que existem os superdelegados que podem alterar o rumo das coisas.
Só que esta indecisão vai originar menor tempo de campanha para os democratas, com tudo de negativo que daí advém.
Mas algo mais nos deve preocupar.
Sempre deixei bem claro que não gosto de Bush, aliás já pelo pai nutria pouca simpatia. Mas a cada dia que passa e que escuto o que os candidatos democratas dizem, fico com desejos de que Bush permaneça.
O actual presidente de há muito que deixou as leis e as políticas proteccionistas, o que permitiu que a balança comercial vivesse um período livre onde só mandaram as leis do mercado.
Ora o que se pode depreender da campanha quer de Obama, quer de Hillary, é que seja quem for eleito adoptará leis e políticas proteccionistas, sendo que tal vai desvirtuar a livre concorrência e o mercado aberto.
Como é evidente que num cenário desses a Europa e todos aqueles que têm nos EUA quer o maior cliente, quer o maior fornecedor, vão sentir na pele esse mesmo proteccionismo.
Só nos resta das duas uma, ou que nenhum deles vença, ou então que mandem às malvas as promessas que vão fazendo.
Maddie ainda. Depois de recentemente ter sido um taxista português, agora foi um casal britânico que viu um homem levar um saco com cerca de um metro de comprimento para um navio, na Salema, próximo da Praia da Luz, mas não julguem que é uma visão qualquer. Era um indivíduo que estava com um fato de mergulho preto e ia numa moto de água também escura. O barco ao largo, dizem, era também escuro e parecia um navio de guerra.
Claro que para os media ingleses, isto é mais um fracasso da polícia portuguesa.
Mas para mim isto tudo são derivações. Enquanto se fala de Maddie não se fala na casa dos horrores.
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