quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

É estranho. É no mínimo estranho o caso da criança reclamada pelo pai biológico. E o estranho começa logo por este caso estar a ser julgado num tribunal comum e não num tribunal de família.
Depois é estranho que o pai adoptivo, como militar de carreira que se é esteja disposto a perder tudo, e quando digo tudo refiro-me à filha que adoptou, à sua carreira, à sua vida, num processo judicial louco.
Igualmente é estranho que o pai biológico, para reconhecer que era pai teve de ser obrigado pela GNR a ir fazer o teste de ADN, já a criança era nascida, já que nuncca se importou com nada. Ora pai que deseja ser pai não está à espera de uma ordem judicial para saber que é pai.
Para agravar tudo isto há um facto que é inquestionável: a lei portuguesa, não tanto a lei mas antes quem a aplica, tem tendência para o poder maternal e para o poder dos pais biológicos, sendo que em muitos casos essa tendência tem-se revelado fatal para as crianças.
E porque isto ainda não era suficiente a criança não aparece.
É urgente, no superior interesse da criança, que deve estar acima de qualquer outro, que este caso seja entregue ao tribunal de família para que aí, e com a intervenção das múltiplas instituições que com ele trabalham se defina o que é o melhor para a criança.
Convenhamos que as declarações do pai ao pedir indemnização e do seu advogado não auguram nada de bom.
Que os tribunais superiores se rodeiem de todos os conhecimentos, bem como de todos os elementos para que possam decidir, mas decidir olhando para a criança.

Para aliviar a tensão. Apetece-lhe mandar alguém para o inferno, não se acanhe o YouAreDamned.com está aí para ajudá-lo. Não perca tempo, amanhã pode ser tarde.

Sem comentários:

e os rapazinhos querem o 25 de novembro...  pois se me é permitido (e o 25 de Abril deu-me essa liberdade) eu acrescento o 28 de setembro e ...