A eurodeputada socialista Ana Gomes está disposta a levar a questão dos voos da CIA ao Ministério Público, isto se verificar que "nada está a ser feito em Portugal" para averiguar o que se passou.
Esta é a resposta que Ana Gomes dá a José Lello (responsável do PS pelo pelouro das relações internacionais), que na sexta-feira desafiou Ana Gomes a recorrer ao MP, após esta ter relatado testemunhos (feitos sob anonimato) nos Açores dando conta de prisioneiros saindo "agrilhoados" de aviões militares na base das Lajes (ilha Terceira).
Esta conversa já começa a causar fastio.
E não sou tão inocente que acredite que alguém viu gente agrilhoada a passear na pista das Lages, mas esta inocência não faz com que eu não aceite que alguns voos com presos destinados a Guantánamo não atravessaram ou até mesmo poisaram em solo português.
Uma coisa é certa: os prisioneiros estão lá e não foram para lá por telepatia.
O importante nisto é que as investigações sejam feitas, sem hipocrisia e castigando quem for responsável, para além de que os americanos precisam de saber que isto não é tudo deles e que há leis e regras a cumprir.
Tenho de vos dar a conhecer um artigo que o DN de hoje publica na página 21. Reza então assim:
AMBIENTE
PSD/Madeira debate apoio a luta contra co-incineração
A Comissão Política Regional do PSD/Madeira vai debater, na próxima reunião, o eventual "apoio político e financeiro à luta contra a co-incineração na cimenteira de Souselas" (Coimbra), disse, ao DN, Castanheira Barros depois de ter reunido, para o efeito, com Jaime Ramos.
Castanheira Barros (advogado das câmaras de Setúbal, palmela e Sesimbra, no processo da co-incineração no Outão), deslocou-se ao Funchal e reuniu-se com o secretário-geral do PSD na região, na qualidade de co-autor da "acção popular contra a co-incineração em Souselas", também subscrita pelos sociais democratas Manuel Porto e Natalino Simões e pelo mandatário da candidatura de Cavaco Silva em Coimbra, Manuel Antunes.
Além de ter feito uma sessão no Funchal, sobre o processo de queima de resíduos industriais perigosos, Castanheira Barros tentou encontrar-se com o presidente do governo regional, o que "não foi possível", por "razões de agenda". O advogado queria o apoio de Jardim no âmbito da sua disponibilidade, afirmada em Dezembro, em "apoiar todas as lutas" contra o governo de José Sócrates.JF
É com brincadeiras destas que muitas causas perdem os apoios que até aí arrecadaram, para além disso devo também dizer que a ânsia de protagonismo, nunca foi boa conselheira.
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