quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Faleceu ontem, vítima de problemas cardíacos o historiador Oliveira Marques, de 74 anos.
António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques foi considerado um dos grandes especialistas da História da Idade Média Portuguesa sobre a qual possui diversa obra publicada. A I República, o Estado Novo e a Maçonaria são igualmente temas sobre quais tem obra publicada. A sua obra mais conhecida é a «História de Portugal», publicada em vários volumes e traduzida em diversas línguas.

Primeiro veio a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, agora veio o Conselho Superior da Magistratura defender os juízes de Torres Novas, sim, porque é disso que se trata, é a defesa dos magistrados.
Mais, o Conselho Superior da Magistratura decidiu divulgar no seu ‘site’ http://www.conselhosuperiordamagistratura.pt/index.php?idmenu=noticia&lg=1 (ver artigo de Fernanda Câncio neste comentário) “toda a matéria de facto dado como provada” e que serviu de “fundamento” à decisão proferida.
Algo não está bem, porque se estivesse não andavam tão preocupados.
Sobre esta matéria o DN de hoje traz artigos de Pedro Rolo Duarte, de Vicente Jorge Silva e de Fernanda Câncio que merecem um leitura atenta.

Devem ser resquícios do "Compromisso Portugal". Cerca de 1900 pessoas vão deixar de trabalhar na EDP até 2010. Nas palavras de António Mexia, presidente da EDP,“Trata-se, essencialmente, de reformas e de pré-reformas”.
O curioso de tudo isto é que a redução de pessoal poderá ser imputada nas tarifas eléctricas durante os anos de 2009, 2010 e 2011, caso a entidade reguladora do sector aprove esta proposta. Dizem eles que “É uma diferença mínima que, posteriormente, permitirá baixar o valor das tarifas, uma vez que existirão menos custos”.
Isto merece-me dois comentários.
O primeiro é que a EDP é uma empresa que presta um serviço público, sem concorrência, que faz o que quer e lhe apetece, sendo assim pode dar-se ao luxo de fazer estas avarias, mais como é que é possível que esta empresa impute aos consumidores os custos das reformas e pré-reformas? E não digam que aumentam agora para baixar depois, porque isso é paleio de praia ou melhor dizendo de neoliberal, porque todos sabemos que em Portugal sobem 2 para depois baixar um (basta ver a Galp).
O segundo é relativo à afirmação de que "é uma diferença mínima". Acredito que assim seja, porquanto são 1900 trabalhadores, mas de certeza dos escalões inferiores, porque se esta regra fosse utilizada na reforma e pré-reforma dos administradores, bastava ser um a sair para que as tarifas aumentassem o dobro.
Para nossa desgraça a ERSE já admitiu vir a reflectir na tarifa os custos da EDP com a redução de efectivos e para nos atirar areia para os olhos diz que isto só acontecerá se daí resultarem "benefícios evidentes" para os consumidores.

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