As manifestações dos professores têm-se multiplicado, mas e apesar disso, há algo que era incontornável: a feitura de reformas que para além de necessárias eram inevitáveis.
Talvez por esta mesma inevitabilidade, seja de pouca sensatez criticar Sócrates como o fizeram, respectivamente, esta semana, o CDS, o PCP e o PSD, na política de educação, de saúde ou na justiça.
O problema é tão só este: nestas áreas os socialistas têm trabalho feito e, para além disso sabem que não têm alternativa capaz.
Aliás na entrevista dada à SIC, e ataquem como quiserem os jornalistas que a realizaram, ficou mais que provado que Sócrates continua, ao fim de três anos, a marcar a agenda política e a definir os "timings" e o discurso o que por si só demonstra que com este tempo de Governo e com toda a contestação que se tem visto, ainda tem tudo na mão, desde os comportamentos da maioria, mas, sobretudo, os comportamentos da oposição e dos poderes fácticos da sociedade.
Assim, e porque a oposição é o que é, resta-nos aguardar por 2009 e ver se continua a maioria ou não.
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