segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Vamos lá entender estes "gajos". No passado sábado, em entrevista ao programa «Diga Lá Excelência», da Rádio Renascença/RTP2/Público, o director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, disse que poderá ter havido precipitação na constituição como arguidos dos pais de Maddie.
Eu não sou nenhum expert nestas coisas, mas é ou não verdade que a constiuição de arguidos está dependente quer da PJ quer do Ministério Público.
A ser assim, o senhor director nacional disse que a instituição de que é o chefe máximo actou erradamente.
Não é por nada, mas se eu fosse elemento da PJ e fizesse parte da equipa que tem o caso, pedia a demissão e mandava o director nacional fazer as investigações.
Como é que podem actuar os agentes, os inspectores e demais pessoal, se o seu chefe os acusa de precipitados, que o mesmo é dizer de incompetentes.
É estranho. Por muita falta de cavalheirismo que exista um homem defende sempre a sua dama.
Aqui, pelo contrário o chefe supremo enterra a instituição que dirige.
Não é por nada, mas eu se estivesse no lugar do dito cujo "colocava-me ao fresco".

Que coisa curiosa, muitos médicos evocam a objecção de consciência no que refere ao aborto, porque, dizem, o Juramento de Hipócrates os obriga a defender a vida e nunca a morte.
Pois muito bem, o Juramento também diz que devemos colocar a nossa sabedoria ao serviço dos enfermos, sendo que tudo aponta para a sobriedade.
Curiosamente hoje muitos de nós ficámos a saber que existe um incentivo para o transplante de orgãos que permite que um médico chegue a receber 30 mil euros de incentivo.
Claro que Correia de Campos tinha de cair. Claro que o Bastonário da Ordem dos Médicos tinha de dizer cobras e lagartos do ministro.

Genial o artigo de Henrique Monteiro no Expresso.

Nunca sairemos da cepa torta enquanto for assim:
15.820
compras por minuto, foi o valor máximo atingido este Natal nas transacções electrónicas em Portugal. Aconteceu entre as 18 e as 19 horas do dia 21 de Dezembro.

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